quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Speaking in Tongues + Loves Music, Loves to dance

Olá, leitores! Hoje comentarei com vocês sobre dois livros que li neste mês de dezembro: O primeiro é o Speaking in Tongues e o segundo é Loves Music, Loves To Dance.


Sobre Speaking in Tongues, escrito por Jeffery Deaver. Tradução: Procurei, mas não encontrei. Não sei informar exatamente se existe ou não uma.

O livro começa com a Megan indo se consultar com seu psiquiatra/psicólogo. Megan detesta as consultas. Mas assim que chega tem um outro médico que diz que vai substituir o médico comum dela, pois este teve contratempos e não poderia ir.
Ele cria um ambiente que Megan começa a sentir-se a vontade -coisa que, geralmente, ela não se sentia lá.
Até que ele começa a confrontar os maiores medos/fraquezas/profundezas do interior da Megan e ela escreve uma carta pros pais -contando como odeia os dois, por diversos motivos (E não, não parece "birra adolescente").
Assim que ela termina de escrever, este médico a sequestra....
Os pais de Megan são separados e ele é advogado.
Durante o livro nós leremos a Megan discutindo com a Crazy Megan (que é ela mesma na mente dela, mas que fica em confronto com ela).

Trechos: "Words, Tate. Words. You can't see them but they're the most dangerous weapons on earth. Remember that. Be careful, son." Página 68

Sobre Loves Music, Loves To Dance, escrito por Mary Higgins Clark. Tem Tradução: Gosta de música, gosta de dançar.

Charley. Obcecado e assassino.
Ele sempre encontrava uma garota e a assassinava depois que oferecia um par de sapatos de dança e dançava -ou não- com a garota.
Isso não é spoiler, logo nas primeiras páginas sabemos que ele fez algo do tipo no passado. O livro foca nas outras coisas também, por exemplo, como os personagens -investigadores, ou não- descobrirão se ele é o cara que assassinas estas mulheres sempre da mesma forma.
Ou então, em uma mulher, nome x, que está divorciando-se do marido, mas que tem a ver com as investigações -ou não.
E: Será que realmente foi Charley? ou alguém está copiando os passos de um crime que ele cometeu há 15 anos?

Trechos: "He made me fell like a fat, frowsy, dull, useless cold. And I'm sick of it." página 43

Obrigado por ler! ;)

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Pretty Little Liars - Sara Sherpard (Livros:1-4)

Olá, leitores! Hoje venho comentar com vocês sobre 4 livros que li recentemente e ADOREI.
Então, eu li os quatro primeiros volumes da série Pretty Little Liars:
Pretty Little Liars, Flawless, Perfect, Unbelievable.


Não vou falar especificamente de cada livro, pois, sei que tem gente que não leu ainda e não gosta de spoilers.

Sobre o enredo:
5 amigas: Spencer, Emily, Hannah, Aria and Alisson, ou Ali. Eram melhores amigas até um dia brigam e uma delas expulsa Ali. Ali sai e nunca mais aparece. As quatro outras gurias vão pra locais diferentes, seguem vidas diferentes, com novas melhores amigas.
Um dia, cada uma delas recebe um sms contando um segredo (bem pesado) delas e assinado -A.
Uma não sabe que a outra recebe esses sms. Por conta do destino, reencontram-se e comentam que isso está acontecendo e começam a desconfiar que é Ali que manda para elas.
Encontram o corpo de Ali. As sms continuam.
E, cada período as sms vão ficando mais pesadas, pois é como se tivesse alguém espionando TUDO que elas fazem. Exemplo: Spencer pega o namorado da irmã -não tem exatamente NINGUÉM que não seja ela e o cara onde eles estão ficando e assim que eles ficam, ela recebe um sms de -A comentando sobre isso.
Bem, isso é um resumão bem geral, mas, leiam! Leiam!
Uma informação: A série tem 16 livros e os 16 já estão publicados. Não sei exatamente quantos já tem traduzidos em Português, mas os 8 primeiros tenho certeza que já tem em Português, mas se você tem algum conhecimento na Língua Inglesa, arrisque ler em inglês.



Bem, eu estou lendo a série em Inglês, então, vou aproveitar pra fazer alguns comentários:
° Acho o inglês bem fácil! Uma pessoa no intermediário, creio eu, lerá tranquilo.
Bem, claro que tem pessoas que estão no básico com muito mais interesse em Inglês que alguns no avançado, é muito variável, mas se você tá no básico e quiser tentar: Por que não?
° Uma coisa que notei que facilita muito é: O livro é um clima de suspense em diversas partes, então, você fica querendo saber o que vai acontecer e isso ajuda a manter o foco na leitura em inglês.
° Claro que não saberá todas as palavras, mas tentem entender o contexto!

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

O Gigante Enterrado e "o próximo grande sucesso"

  O jornal The Guardian afirmou que O Gigante Enterrado é uma mistura de Game of Thrones com A espada era a lei. A parte que se refere à história do Rei Arthur e do mago Merlin não poderia ser mais verdadeira. Mas Guerra dos Tronos?

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  De uns tempos pra cá, as editoras tem se escorado na estratégia do "próximo grande sucesso". Você com certeza já viu algo assim nas capas de algum "provável best-seller": "O próximo Harry Potter!" ou então "Mais alucinante que Jogos Vorazes!".

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Embora muitos livros tenham temáticas parecidas que, de fato, podem atrair fãs de alguma obra já previamente publicada, utilizar desse artifício de divulgação pode sair pela culatra. Proclamar que um livro é "o novo Senhor dos Anéis" ou "o Madame Bovary moderno" cria uma expectativa; o leitor já vai abrir a primeira página com uma ideia muito certa do que procura encontrar lá. Se o que se apresentar logo nas primeiras páginas não for tão alusivo à obra citada na capa, pode vir a acarretar algum desinteresse. Sem falar que acaba-se transferindo toda uma carga semântica, correndo o risco de ofuscar a originalidade de obra que se quer promover.

  Sobre a obra de Kazuo Ishiguro, o estilo da narrativa lembra muito mais O Hobbit do que qualquer coisa que George R. R. Martin já tenha escrito. A história, contada em tom próximo ao das fábulas, também se aproxima mais às de Tolkien, sendo bem menos sangrenta, crua e direta do que as desventuras da família Stark. (Vale frisar que minha opinião sobre todos esses autores é uma das melhores possíveis!). Comparar a saga de Ishiguro à de Martin é uma jogada publicitaria. Vendo pelo sucesso de O Gigante Enterrado, a propaganda surtiu efeito, ou pelo menos não atrapalhou, mas é sempre bom pensar duas vezes antes de se valer desse artificio.

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   O Gigante Enterrado é um romance que te atinge bem fundo. Embora o começo possa parecer um pouco lento e confuso para alguns, o estilo do autor é suave e aconchegante e, embalado por ele, fui lendo até estar completamente envolvido pela história, sem chance de voltar atrás. 

   Axl e Beatrice, os dois protagonistas da terceira idade que partem em uma jornada em rumo ao filho que há muito tempo não veem, transbordam determinação. Por maiores sejam os desafios que apareçam em seu caminho, e por mais anos que carreguem nas costas, o simpático casal segue em frente com coragem. Um dos meus primeiros pensamentos quando comecei a leitura foi sobre a faixa etária dos protagonistas de uma narrativa épica. Porém, quem disse que idade é problema?

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   Muito mais do que um ensaio sobre a perda das memórias, Ishiguro nos fala do medo de recordar. Quando tudo vai bem, será que trazer à tona acontecimentos apagados pelo tempo tem um preço alto demais? É necessária muita coragem para mergulhar no passado sem saber o que ele esconde.

"Podemos fazer todas essas lembranças voltarem. Além disso, o sentimento que tenho por você em meu coração vai continuar lá de qualquer forma, não importa o que eu lembre ou esqueça. Você não sente assim também?"
- O Gigante Enterrado

   Leitura feita, leitura aproveitada, leitura aprovada!
 
  Vale destacar: quando cheguei ao fim do livro e entendi o significado do título, tive alguns bons arrepios. Será que você consegue descobrir o porquê do nome do romance antes de chegar aos últimos capítulos?
 
A edição brasileira, da Companhia das Letras, é linda demais e,
tenho que admitir, foi o que me chamou atenção primeiro. Mas se você
lê em inglês, vale dar uma conferida nas edições britânica (Faber & Faber) e 
americana (Random House), que também são um mimo só! Fica por conta
 do leitor decidir qual a mais irresistível.


quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Mais dicas de leituras Espíritas

Olá, leitor! Estou aqui hoje novamente pra falar de um assunto que, particularmente, eu amo: Indicar Livros Espíritas <3
Hoje indicarei dois: Os segredos do Casarão e Enfim, Juntos...

Os segredos do casarão, Elizabeth Artmann:
É um livro curto, possuí menos de 200 páginas. Li todo em um dia e foi, basicamente, de uma sentada só.
O livro começa comentando sobre uma mulher, que já foi bem mais bonita e arrumada, indo a padaria e as pessoas ao redor não querem ficar próximo a ela, já que ela é estranha demais -mal arrumada, meio corcunda. Ela volta pra casa com os produtos que seus três primos querem e eles a tratam muito mal.
Na cidade, a única pessoa que parece ser importar com ela é o rapaz que trabalha na padaria. E ele vai a casa dela tentar descobrir o porquê de ela estar deste jeito.
Vai a casa dela e busca ajuda com um senhor que trabalha/palestra no Centro Espírita do Bairro deles.
Ela sofre uma obsessão muito forte, por causa de decisões errôneas de suas vidas passadas.

*Minha opinião: Não vou comentar mais sobre o enredo para não tirar a graça de encontrar sempre coisas novas no enredo. Recomendo bastante a leitura -mesmo que você nem goste taanto de ler, pois é um romance curtinho, 'cê lê ligeirinho. Eu gostei bastante do livro, fiquei com muita dó da personagem central em certos momentos, pois ela passa por maus bocados, mas as coisas, aos poucos, se resolvem. Ele tem uma pegada de mistério, de suspense. Um ponto negativo do enredo, em minha opinião, é que no final as coisas se passaram "corridas"; Creio que os leitores não se importariam de ler um livro mais longo, mas que os fatos não fossem tão corridos. Não sei, isso é minha opinião, não estou criticando o livro, até porque gostei bastante dele.

Enfim, Juntos... Adreie Bakri: Esta é uma obra psicografada que conta da história de amor entre dois espíritos que muito se amam, mas que, infelizmente, por decisões do passado tem que ir aos poucos e, às vezes, sozinho resolverem suas pendências para poderem ficarem Enfim, Juntos.
*Minha opinião: Eu gostei bastante do livro. Não vou negar, adoro romances onde as pessoas terminam juntas e felizes, rs, enfim, todo aquele "happily ever after". Esse livro é muito bonito, mostrando a evolução de cada um dos dois do casal até que eles estejam finalmente prontos para a eternidade deles. É um romance bem curto, mas com ensinamentos, vale bastante a leitura deste livro também. Adorei a forma como a personagem central em uma das vidas "se guarda" para seu amor, mesmo depois que acontece uma tragédia -que em certo momento nem ela, nem ele compreendiam, mas nós sabemos como o amor tem força e como o amor pode mudar -para melhor- um ser.

Obrigado por ler o post e espero que goste da leitura!

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Olhai os Lírios do Campo e ressaca literária

 Érico Veríssimo é um dos meus autores nacionais favoritos. O primeiro encontro aconteceu recentemente, quando abri, de maneira completamente descompromissada, o volume de Ana Terra que ganhei da minha tia no ano passado. Foi paixão à primeira vista. Assim que devorei (rapidamente) as poucas páginas do romance, corri até a estande para começar "Um Certo Capitão Rodrigo". As expectativas foram atingidas.



  Então, mês passado, comecei "Olhai os Lírios do Campo". Por algum motivo, a leitura se arrastou. Não por falta de qualidades na obra, é importante destacar. Eu ainda estava de ressaca literária de "A Nascente", de Ayn Rand, um livro que me pegou de jeito e me deixou por algum tempo impossibilitado de ir atrás de outras leituras. O enorme volume de textos acadêmicos sobre o qual me debrucei no semestre passado devem ter sido a gota d'água para me dar uma overdose. Eu realmente estava com problemas muitos sérios para ler qualquer coisa, até mesmo uma notícia curta na internet.

  De vez em quando, é normal que hajam esses períodos em que, por mais que tentemos, não conseguimos embarcar em novos romances; os contos parecem não surtir muito efeito sobre nós; as crônicas descem quadrado e arranham a garganta. Afinal, por mais deliciosas que sejam as histórias que encontramos entre uma página e outra, a verdade é que a vida não é feita só de leituras. 

  Apenas  consumir informação, mais cedo ou mais tarde, nos esgota. Principalmente nos dias de hoje, em que somos bombardeados por estímulos, notificações e pressões para estarmos informados sobre tudo o tempo todo. Necessitamos nos expressar, exteriorizar aquilo que aprendemos com nossas andanças pelos caminhos da Literatura. Precisamos criar, não apenas receber, aceitar narrativas. Seja criando arte, praticando uma atividade física, ou simplesmente escrevendo nossas próprias histórias, vivendo a vida, interagindo com as pessoas, conhecendo locais e vivendo experiências em primeira mão. Se nos deixamos ser bombardeados por tanta informação, se nos perdemos no meio dessa cacofonia contemporânea e focamos apenas em absorver conhecimento, acabamos por nos sentir sufocados, e bate o desânimo.


  Depois de umas férias regadas à base de seriados, para realizar essa "desintoxicação literária", estou finalmente me voltando para produção, e focando em novidades para o blog, artigos acadêmicos (e a monografia, que vem vindo aí!!!) e outros projetos paralelos. Mas, nesse meio tempo, dediquei algumas horas dos meus dias para apreciar a obra de Veríssimo com a qual tinha me comprometido há algumas semanas. Cheguei ao fim ontem, e posso dizer que, apesar de tudo isso, a leitura foi revigorante, e essencial para que eu me recuperasse dessa ressaca textual.

  O exemplar de "Olhai os Lírios do Campo" que tenho aqui é velhinho e  está em um estado bem precário de conservação, então não pude grifar ou colocar post-its, com costumo fazer, para preservar o que resta da integridade do livro. Pretendo comprar uma edição nova e reler, com direito a anotações e muito marca-texto, e então virei discutir de maneira mais aprofundada sobre a história em si. Deixo aqui a dica e o convite para quem também quiser se deliciar com as obras de Veríssimo!

  

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Impressões sobre "O Doador de Memórias"

  Poucas vezes tenho o costume de assistir a adaptação cinematográfica antes de ler o livro original. Mas dessa vez, foi isso que aconteceu com "O Doador de Memórias" (The Giver, no original), obra de Lois Lowry; a versão para as telonas foi dirigida por Philip Noyce.

  Devo confessar que assisti ao filme para ver se valia ou não a pena ler o livro. Com tantos YA's fracos sendo lançados e se tornando franquias, não é muito animador embarcar na maioria desses novos títulos. O fato de se tratar de uma distopia, tema que caiu no gosto do público e tem sido abordado de maneira superficial por vários autores, não ajudou muito. Mas, para minha surpresa, "O Doador de Memórias" é o primeiro de uma série de quatro livros, publicado originalmente em 1993 (ou seja, bem antes da Rowling lançar Harry Potter e criar o boom no mercado de literatura infantojuvenil e, posteriormente, para jovens adultos; e muito antes dos sucessos de vendas "Jogos Vorazes" e "Divergente"; e que fique claro que eu adoro a trilogia da Suzanne Collins).


  Um universo em preto-e-branco, higienizado e supercontrolado. Nesse ambiente, tudo é determinado por um conselho de anciãos, que decide dos maiores aos menores detalhes da vida de cada cidadão. A ordem é mantida pela total ignorância de cada indivíduo de qualquer coisa além de seu estreito universo pessoal e "profissional"; o fator crucial, porém, é a falta de memórias. Gerações e gerações inteiras vivem dentro de uma "bolha", raramente tendo contato com outras comunidades vizinhas, e sem nenhum vestígio de recordações ou registros históricos das civilizações passadas. A História completamente aniquilada.


  Lowry retrata esse cenário com grande habilidade em seu livro, e com a mesma destreza encara um grande desafio: narrar a descoberta das cores por um personagem que nunca as enxergou, e nem jamais soube que elas existiam. O leitor não tem conhecimento imediato desse fato no livro, e Lowry nos dá aos poucos pistas dessa realidade em tons de cinza. Já o filme entrega de bandeja: pelo menos o primeiro terço da adaptação é apresentado em preto-e-branco, retratando a visão de Jonas e dos outros personagens. Embora o efeito surpresa tenha se perdido um pouco, não há grandes prejuízos, visto que para quem não conhece a história, tudo só fará sentido com o decorrer da trama. A sutileza desse e outros detalhes dão grande qualidade ao longa-metragem.

 
Trailer do longa-metragem

  Com momentos densos e uma trama que fica mais pesada a cada capítulo, "O Doador de Memórias" superou em muito as minhas expectativas. Embora a produção hollywoodiana tenha adaptado alguns fatores (como a idade dos personagens) e injetado algumas cenas de ação inexistentes no livro (provavelmente para deixar a história com mais cara dos títulos atuais para o público jovem adulto), posso dizer que não sei se gostei mais do livro ou do filme. Cada um tem qualidades e carências consideráveis.  

  No livro, o final pareceu um pouco corrido, não desconexo, mas gerou uma espécie de "anticlímax". Já no filme, os relacionamentos dos personagens foram abordados de maneira um pouco mais aprofundada, embora dentro de  certos moldes "clichês" das produções americanas; há a vantagem de podemos observar outros pontos de vista além daquele do protagonista (semelhante ao que ocorre na adaptação de "Jogos Vorazes"), o que aprofunda a trama e causa maior empatia pelos personagens.

  Vale celebrar a atuação estupenda de Jeff Bridges (que também atuou como produtor do longa) e Meryl Streep. E, honestamente, eu quase nem percebi que a Taylor Swift estava no filme *cof cof*


  Agora, resta continuar a jornada pelos outros três volumes de Lois Lowry e esperar que tenham adaptações tão fiéis e belas como a primeira.

  Se você se interessou, pode gostar também de: 

  Jogos Vorazes - Suzanne Collins
  Divergente - Veronica Roth
  1984 - George Orwell
  Fahrenheit 451 - Ray Bradbury
  Laraja Mecânica - Anthony Burgess



sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Perfect Sense (Sentidos do amor) - Filme

Olá, leitores! Hoje venho comentar com vocês a respeito de um filme que eu assisti recentemente e que -com certeza- é um dos melhores filmes que eu já vi. Sem dúvidas, entrou pra lista de filmes favoritos do ano e da vida, rs. O filme é: Perfect Sense (Sentidos do Amor).

(AMO ESSA FOTO)

Bom, estava eu pelo NetFlix e procurando algum filme que tivesse a Eva Green no Elenco (amo a Eva Green), encontrei esse e fui assistir.
É um romance com drama e ficção científica.
Tem uma hora e trinta minutos de duração.

Um cheff (Ewan McGregor) e uma epidemologista (Eva Green) começam um romance, mas o mundo está sofrendo uma grande epidemia: As pessoas não conseguem mais usar o olfato.
Começa o filme um homem sendo examinado, pois ele teve uma crise de choro e, de repente, não sentia mais cheiro algum. Não era só ele. Foi questão de horas pras diversas pessoas começarem a perder seu olfato também.
Mas não perderam só o olfato.

Acho muito bonito a forma como o filme foi desenvolvido, como os personagens foram bem colocados em seus papéis -e a escolha do elenco, claro.O final deste filme, com certeza, foi um dos finais mais... mais.... f*das que eu vi.
Não quero pôr expectativas em ninguém, pois vai que você não goste, né? Mas eu recomendo MUITO que você vá assistir a este filme.
5 estrelas, sem dúvidas.



quinta-feira, 30 de julho de 2015

Mary Shelley: The Invisible Girl, The Mortal Immortal

Olá, leitores! Venho hoje comentar sobre uma autora que li semana passada pela primeira vez e não comecei pelo seu livro mais famoso, Frankenstein; sim, Vamos conversar sobre Mary Shelley.

Eu estava olhando os livros que tem no meu Kobo e achei  alguns livros dela, mas nunca tinha lido nada da autora, até semana passada.
Li duas "short stories": The Invisible Girl e The Mortal Immortal.
Vou confessar: Adorei de cara Invisible Girl que li primeiro, mas logo depois li The Mortal Immortal, o resultado: Uma das melhores leituras do Ano. Sim. Estou falando muito sério.
É uma mistura de ""terror/suspense"" com um pouco ficção científica e isso resulta em uma narrativa deliciosa de ser lida. Sobre a narrativa: É MUITO BOA. Deixa você querendo ~muito~ saber o que acontecerá na página seguinte, ou com personagem "x" ou "y".

Sobre essas duas estórias:

The Invisible Girl: uma garota é criada na família como se fosse filha do grande chefe da casa, mas... ocorrem problemas familiares relacionados a casamento e essa menina foi aprisionada. Acontece uma coisa terrível com ela, mas como ela "não guarda rancor", ela sempre volta e se vinga na mesma época do ano.


The Mortal Immortal: Um homem, apaixonado por uma mulher que ele julgava não amá-lo, é capaz de cometer loucuras. Toma um líquido que promete que ele não amará mais a mulher, mas o que ocorre é que ele se torna um "The Mortal Immortal".
Trechos: "It will cure me of love - of torture!"
               "Am I immortal? I return to my first question."

Obrigado por ler o post e eu recomendo bastante que leia estas duas obras curtinhas!


segunda-feira, 27 de julho de 2015

A Nascente - Uma obra prima de Ayn Rand


Uma narrativa épica sobre o triunfo e a realização de todas as potencialidades do ser humano a partir do exercício e da valorização do ego em sua plenitude. Essa é uma boa maneira de tentar resumir a obra de Ayn Rand, intitulada A Nascente. Batizada Alisa Zinov'yevna Rosenbaum, a escritora russa adotou os Estados Unidos como lar após conseguir sair da União Soviética. Filósofa, é mãe da tese do Objetivismo, que propõe enxergar a vida da maneira mais prática possível. 

Autora de grandes títulos, acadêmicos e romances, Ayn Rand concebeu A Nascente como a história de Howard Roark, um estudante de arquitetura com ideias diferentes do senso comum. Roark é prático, comprometido, objetivo e rejeita com todas as forças os adereços supérfluos em seus projetos. Mergulhando na narrativa ritmada e, em alguns pontos, frenética, acompanhamos a trajetória pessoal e profissional de Roark na sociedade americana do início do século XX, período de profundas mudanças sociais.

De Ayn Rand, ainda pela Arqueiro, você encontra: A Revolta de Atlas

Ayn Rand rejeita completamente a ideia do "altruísmo" e problematiza o conceito hoje aceito de maneira unanime do "egoísmo". O esforço pessoal e a consciência das próprias qualidades e realizações são marcas registradas de seu protagonista, que é apresentado na introdução como o seu "tipo de ser humano ideal", que compreende a vida como poucos são capazes. Apesar de se apresentar como um romance, A Nascente é uma obra carregada de conceitos filosóficos. 

O livro tira o leitor de sua zona de conforto de maneira arrebatadora, e o faz questionar os valores e ideais da sociedade atual. É uma ode ao ego, ao amor próprio e a verdadeira liberdade. É uma obra para se ler com a mente aberta, que derruba com precisão vários valores hoje tidos como inquestionáveis.



Eu comprei o meu box com os dois volumes de A Nascente em uma livraria de aeroporto por R$ 70,00; porém, é comum que você ache o mesmo box na internet por até R$ 20,00. Nas lojas físicas de um modo geral, o preço é mais salgado. 

 

quinta-feira, 25 de junho de 2015

TAG Inverno Literário

Olá, Leitores!
Essa é a TAG Inverno Literário, criada pela linda da Izabela Lopes, do blog e canal Brincando de escritora
A Tag consiste em responder 8 perguntinhas.

1. Inverno: Um livro que te lembre o inverno.
De profundis. Este livro me lembra o inverno, porque este não é um livro alegre e feliz em um dia de sol. É algo denso e bem pesado pra se ler -e acho que o calor não combina com essa leitura. tem post no blog ;)



2. Abaixo de Zero: Um livro que se passa no Inverno.
Não consegui lembrar de nenhum livro que eu tenha lido e que se passa no inverno :/

3. Céu Azul-zul: Um livro com a capa azul.
Com licença, esse tom de azul é a cor mais bonita! *-*

4. Abraços Quentinhos: Um livro com a capa branca ou cinza, como o Olaf.
AMO este livro. É incrível. Essa autora é incrível! <3 Este livro tem post no blog ;)



5. Chocolate Quente: Um livro que te conforta e você nunca cansa dele.
Este livro é tooodo rabiscado por dentro, rs. Postei, há bastante tempo, uma foto de umas páginas dele por dentro, rs. Mas este livro me conforta muito e jamais me canso dele!


6. Filmes e Pipoca com as(os) Amigas(os): Um livro que você queria muito que virasse filme.
Queria ver estes conflitos filmados haha Queria ver como seria a Maria Clara <3 tem resenha no blog ;)

7. Brigadeiro de Colher: Um livro muito doce que você ama.
QUEM LEU ESSE LIVRO, CALMA. Sim, doce ao que me refiro é a narrativa e, apesar dos pesares, o amor do Cauby pela Lavínia <3 tem post no blog ;)

8. Debaixo das cobertas: Um livro calmo.
Bom, este livro é composto por várias mensagens lindas -e que achei bem bacana. E essa capa <3


Eu taggueio:
Os migos Sérgio e Pedro do De cara nas letras
A linda da Val do Torpor niilista
Obrigado por ler! :)

segunda-feira, 25 de maio de 2015

O que importa é o amor, de Marcelo Cezar


Olá, hoje venho comentar com vocês sobre o romance espiritualista O que importa é o amor, de Marcelo Cezar. Uma pequena observação: Esse post é sobre minhas impressões e essa foi uma releitura do livro. E, assim como da primeira vez, gostei muito.

Magnólia e Isabel são muito amigas desde de sempre. Isabel ama Paulo desde a infância e Magnólia ama Isabel. Não assume isso e guarda as dores, aos poucos. Começa a relacionar-se com Jonas -um rapaz "barra pesada" para evitar que falem sobre sua sexualidade (apesar de ela não ser assumida -Às vezes, nem pra si mesma). Jonas começa a apaixonar-se por ela, mas ela não gosta dele... Ele descobre tudo e fica furioso. Pratica uma "Boa noite, Cinderela", e abusa sexualmente dela; deixando-a grávida.

Os anos passaram, Isabel e Paulo casaram-se e tiveram duas filhas gêmeas lindas Paloma e Juliana, Magnólia, ainda afundada em pensamentos negativos, teve seu filho, Fernando, um rapaz que, diferente da mãe, era bem equilibrado e positivo. Algo de bom ocorreu com Magnólia e se chama Gina. Uma mulher que a ama e que acredita na espiritualidade e na importância de levar um vida leve, mas responsável.

A vida ainda tem muitas coisas reservadas a todos estes personagens, coisas que se eu disser aqui poderei está passando algum spoiler pra vocês.

O livro mostra, na minha visão, que, como diz o título, o que importa é o amor. Muitas vezes, temos tanto pra ser feliz, ou, ao menos, para não ficar tão triste, mas preferimos ver pela pior ótica. Há sempre dois lados, dependerá de nós o que enxergar.
Não fazer o mal, mas pensar no mal, atrai-o também.
Então, nada de pensamentos negativos, leitores!
Obrigado por ler o post! :)

Italo Sousa

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Dicas de livros espíritas/espiritualistas

Olá, leitores! Faz tempo que estava pensando em fazer algo diferente com a Literatura espírita aqui no blog e então me veio a ideia de fazer um post com algumas indicações.
Bom, há literatura doutrinária: Alguns livros do Chico Xavier e as codificações do Kardec.
Do Allan Kardec, indico dois:

O livro dos Espíritos é um dos meus favoritos amo, amo, amo. Enfim, mudou minha forma de ver o mundo, de pensar.
O envangelho segundo o espiritismo é muito bom também, mas para primeira leitura recomendo o Livro dos Espíritos.
Do Chico Xavier
:

MUITO BOM! Um são curtos textos e o outro são cartas psicografadas, bem sensível, mas, ao mesmo tempo, uma leitura pesada... pra mim, ao menos.
Agora, partindo pros Romances Espíritas:

Uma autora/escritora nova e que escreve muito bem  -sem fazer uma "mesmice" em relação as estórias e ao espiritismo, Rose Elizabeth Mello:

Tem post aqui sobre os dois
Verdadeiros Laços http://incriativos.blogspot.com.br/2015/05/verdadeiros-lacos-rose-elizabeth-mello.html
Desafiando o Destino http://incriativos.blogspot.com.br/2014/06/desafiando-o-destino.html

Da Zibia Gasparetto
:
Este livro é muito bom e fala sobre os "perigos do ciúmes".
Como o título já diz: Ninguém é de Ninguém.
 Da Mônica de Castro:
ADOREI. ADOREI este livro. Sério. Fala sobre amizade, amor, respeito que devemos ter com o próximo. Escravidão é um dos temas de plano de fundo da estória. Enfim, é um dos meus romances favoritos! AMO de verdade este livro.

Da Elisa Masselli:
Só li esse e gostei muito. Mas este livro teve um capítulo que me tocou MUITO que a ocorre uma coisa com personagem central e ela se pergunta: Será que mesmo com todas as leituras/estudos que fazemos não aprendemos nada?
Ela parece por um instante perder a fé e se pergunta isso. É algo que ocorre conosco. Nós lemos/estudamos, mas, às vezes, algumas situações não demonstramos essa evolução.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

As Crônicas Marcianas - Ray Bradbury


Editora Globo, 2007, 302 páginas.

  Um clássico da ficção científica, As Crônicas Marcianas é um livro delicioso de ser lido. Realmente dividida em curtas "crônicas" (porque depois de As Crônicas de Gelo e Fogo, As Crônicas de Nárnia e outros títulos semelhantes, afirmar isso faz sentido!), a obra vai cobrir o espaço de tempo em que ocorreu a colonização de Marte pelos humanos. Os primeiros capítulos são escritos na perspectiva dos marcianos, enquanto todo o resto do livro é apresentado através do olhar de nós, os terráqueos.

  As Crônicas Marcianas é um livro que alterna com êxito entre tiradas hilárias e momentos densos e reflexivos. O título é praticamente uma coletânea da crônicas sobre o planeta vermelho que Bradbury publicou originalmente em uma revista de ficção científica na década de 1940; os textos foram rearranjados e revisados, e alguns foram escritos especialmente para compor o romance publicado em 1950. Já existem várias edições nacionais e estrangeiras da obra, e em cada uma alguns dos contos que a compõe são adicionados, retirados ou substituídos, de acordo com os critérios de cada editora no momento do lançamento. Para continuar gerando o efeito de uma história futurista, algumas edições posteriores ao ano de 1997 a cronologia da história avança vários anos, para que a narrativa continue a situar-se em um tempo a frente daquele do leitor.

  Com um humor ácido e certeiro, Bradbury critica o egoísmo, o preconceito e a ganância, características essas tão comuns na população deste pequeno planeta azul chamado Terra. A narrativa tem início em 1999 e se estende até 2026 (na versão de bolso da Editora Globo, datada de 2007, que é a minha edição), e cada crônica é focada em um protagonista diferente. Algumas histórias se encontram, outras se complementam; o objetivo final do livro é contar a história de Marte, e não de um personagem ou outro especificamente. De qualquer maneira, os personagens são carismáticos e é fácil nos apegar a eles, mesmo sabendo que sua aparição durará poucas páginas e que o final que os aguarda é potencialmente trágico. As Crônicas Marcianas vale muito a leitura, assim como as outras obras do autor. Recomendo demais!


Victor Comenho

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Verdadeiros Laços, Rose Elizabeth Mello

Hoje venho comentar sobre um livro bem especial, de uma autora especial: Verdadeiros Laços, de Rose Elizabeth Mello.
                                      

Três amigas de infância: Rhanya, Maria Clara e Laura. Todas com uma boa posição social, luxuosas moradias e uma amizade forte. Até o dia em que o ocorre um trágico acidente com César, marido de Célia Helena e pai de Laura. Ele se suicida. Khadija -esposa de Fahir e mãe de Rhanya- não perde tempo em fazer péssimos comentários à respeito do amigo da família; supondo que ele suicidou-se, pois, possivelmente, tinha uma amante. Eva e Maxim -pais de Maria Clara e Cadu- já são mais sinceros e amigos.
Infelizmente, Célia Helena e Laura perdem o dinheiro, a casa e resolvem mudar-se para um bairro mais "barato" que o que elas viviam. Não arrependem-se. Rhanya, mimada e importando-se sempre com posição social e dinheiro- começa a, indiretamente, evitar a amiga e a visitá-la. Afinal, não fica bom para sua imagem ir a um bairro -que para ela era- tão simples/humilde.
Mas, em uma dessas indas e vindas, Rhanya encontra neste bairro humilde uma pessoa que mexerá com seu coração, Giani. Um Chef formado em Milão e que estava abrindo seu  próprio restaurante.
E, mais uma vez, Rhanya importando-se com o que não deve e não dando o devido valor as coisas, perde um homem que era muito bom para ela. Muda-se para NY. E passa por mau bocados lá. (Impressões minhas: Eu achava-a muito mimada, insuportável, às vezes, mas as coisas horrorosas que ocorrem em NY com ela são de deixar qualquer pessoa sensibilizada.)
Enquanto isso, Maria Clara forma-se em letras e trabalha em uma editora como revisora de textos. Começa a frequentar um Centro Espírita também (Impressões minhas: O espiritismo, nesta obra, foi abordado de uma forma diferente, mais didática e mais clara).
Célia Helena e Laura estão, aos poucos, reconstruindo suas vidas juntas e vendo que davam valores e importância a coisas que não mereciam tanto. Célia é professora de Piano e Laura Psicopedagoga, ambas trabalham em um colégio.

Trechos da obra
"Existem muitos caminhos que levam ao Pai, mas geralmente as pessoas preferem seguir pelo da dor." Página 110

"No meio em que vivo, é muito difícil saber que são nossos amigos de verdade. Acho tudo isso muito triste." Página 176

"É sempre menos trabalhoso manter o olhar sobre o outro do que sobre si mesmo. Muitas vezes, é menos doloroso, Cadú." Página 242

"Você está errada! Muitos casais enfrentam juntos diversos tipos de problemas, e nada abala uma união em que existe o amor verdadeiro." Página 277

"Gosto muito de ler também. A leitura abre nossa mente e agrega muitos conhecimentos à nossa vida, além de ser um passatempo muito prazeroso." Página 317

*Esse é o segundo trabalho da autora publicado pela editora Vida & Consciência! O primeiro é o livro: Desafiando o destino (romance que já foi resenhado aqui no Incriativos)!

Um pouquinho sobre a autora

Rose Elizabeth Mello já cursou a faculdade de História, Comunicação Social, é formada em Designer de Interiores e Pós-graduada em Iluminação.
Denomina-se Espiritualista. Adora ler dos romances espíritas aos Clássicos, passando por alguns romances históricos.
Tem como mentor Yann, espírito que a auxilia em seus escritos.

Obrigado por ler o post!
Comente! ;)
Abraços!


sábado, 11 de abril de 2015

Tudo a seu tempo, Elisa Masselli

Olá, leitores! Hoje venho comentar sobre: Tudo a seu tempo, de Elisa Masselli.
É um romance espírita, certo?

Bom, o livro começa com Waldir, apaixonando-se por Deise; Waldir é bem rico, com uma mãe -Carolina- muito ligada a títulos e coisas materiais, tem uma irmã -fútil como a mãe-, e seu pai -um bom homem; Waldir, não conta a Deise que é rico -pois, seu último relacionamento acabara, porque ele deu um flagrante em sua ex com outro e sabia que ela estava com ele somente pelo dinheiro e posição social. Felizmente, Deise não é assim, é pobre e muito trabalhadora. Ajuda sua mãe. Além disso, Waldir tem um grande amigo que se chama Marcelo -que, infelizmente, ele nota ser fútil também.

Carolina, esposa de Mário -pai de Waldir-, já começa a mover seus pauzinhos para separar os dois, e, ela, sem medir esforços -e sempre tem em mente que, por possuir dinheiro pode comprar qualquer coisa ou qualquer pessoa- faz uma grande coisa que prejudica muitas pessoas e com isso consegue acabar o relacionamento entre Deise e Waldir.

Há um enorme segredo envolvendo a vida de Carolina e de seus dois filhos, e também há um segredo que envolve seu marido, Mário.

O espiritismo, nesta obra, foi bem abordado. Gostei da forma como os personagens utilizavam o momento oportuno para falar sobre a doutrina, mas sem ser "aquela pregação da palavra"; Também gostei da forma, apesar de meio crítica, retratar alguns personagens que se dizem espíritas ou, somente, cristãos, mas na primeira dificuldade começam a questionar-se se Deus existe, e, óbvio, depois os personagens arrependem-se deste tipo de pensamento.

Os personagens são bem reais. Alguns pobres, outros ricos, cada um vivendo no seu mundo, mas havendo um entrelaçamento entre os dois, pois sabemos que há isso, principalmente, na literatura. Além de tudo isso, gostei da forma como os personagens, apesar de suas crenças, respeitavam a alheia -quando estava para começar um conflito, eles paravam.

Bom, eu recomendo a leitura da Obra!
E tenho que agradecer a minha sogra pelos diversos livros espíritas que ela me deu <3


sexta-feira, 3 de abril de 2015

Aves sem ninho

Olá, hoje venho comentar sobre a minha primeira leitura do mês de Abril, o livro Aves sem ninho -adorei este título-, de Célia Xavier Camargo <3
É um romance espírita!

O conde de M. viajava muito por conta das Cruzadas -e negócios; Um belo dia, em seu reino, a Rainha, no castelo, recebe um presente bem inesperado: Há uma criança, abandonada, em sua porta e ela -por não ter filhos- adota esta criança! O Rei, de início, adorou a novidade, mas parou, pensou e, infelizmente, começou a desconfiar da fidelidade da esposa.
Um tempo depois ela engravida do Rei e isso traz muita alegria a ele.
O filho adotivo tem o nome de Pierre e o filho "de sangue" do rei é chamado de Lucas.
Com o passar dos anos, Pierre e Lucas cresceram. Começaram os interesses pelas garotas.
Um dia, enquanto passeavam, viram uma cena triste: Uma linda menina de cócoras e a mãe dela com um chicote na mão querendo açoitá-la. Essa garota é Marianne.
A mãe de Marianne era uma bêbada muito ruim.
Os dois notaram a beleza de Marianne e com o tempo começaram as discussões, de palavras aos xingamentos foi rápido, e dos xingamentos aos socos foi mais rápido ainda.
Numa dessas brigas, os dois feriram-se.
O rei, que já não tinha um grande carisma por Pierre o expulsa do Reino.
Pierre vai. A Condessa, que o amava demais, manda uma ótima quantia em ouro e joias para o filho; era o que ela poderia fazer, e o filho sabia disso.

Pierre sai em busca de seu rumo, mas em um -triste- dia, os rumores do "viajante que andava com ouro e joias" já existia; ele foi roubado e um dos ladrões deu-lhe um golpe na cabeça com uma pedra.

Pierre a beira da morte foi encontrado por Joachim, um velhinho judeu que muito lhe ajudou e cuidou.

E paro por aqui para não dar spoilers sobre o livro, rsrs.
O livro é muito bom; Leiam. Sério.

Cheio de "ações e reações", com 380 página;
ADOREI este livro. (confesso que li bem devagar pra economizar o enredo, rsrs.)

domingo, 22 de março de 2015

Persuasion, by Jane Austen!

Olá, hoje venho comentar com vocês sobre o Persuasion, da Jane Austen! <3
Vou logo avisando: ADOREI. ADOREI. ADOREI.

Esse livro conta a estória da Anne Elliot -filha de um vaidoso homem- e do Frederick Wentworth, um jovem casal apaixonado, mas que por influência, ou melhor dizendo, pelo poder de persuasão de algumas pessoas, separam-se.
Lady Russel, tutora de Anne(A mãe de Anne tinha falecido), era contra o relacionamento, pois não enxergava "futuro" na relação dos dois, principalmente, por Frederick não ter as devidas qualificações que ela achava que uma pessoa deveria ter para ser boa para casar.
Infelizmente, eles separam-se; Frederick Wentworth viaja... Anne fica.
8 anos depois, adivinhem, quem retorna? Sim, Frederick.
Mas... eles se encontram? Como Anne está? Como Frederick está? Algum dos dois casou?
Isso, só quando ler o livro, você descobrirá, rs.

A palavra Persuasion, ou em português: persuasão, é muito usada no livro!

O livro tem todo um clima de 2° chance, oportunidades perdidas...
(Não quero falar nada mais para não dá spoiler)


Eu já li Orgulho em Preconceito -em português mesmo, e em 2013-, não curti muito...
Mas aí, eu li um livro dela que são aquelas Obras Inacabadas, e as "short stories", e ADOREI.
Depois, Li Persuasion e AMEI.

A escrita dela é deliciosa; a forma como a narrativa acontece é muito bacana -tinha capítulo que eu me pegava falando com o livro, tipo: Não, Não pode ser... É isso mesmo que está acontecendo? E tal coisa não vai acontecer, não?