quinta-feira, 30 de julho de 2015

Mary Shelley: The Invisible Girl, The Mortal Immortal

Olá, leitores! Venho hoje comentar sobre uma autora que li semana passada pela primeira vez e não comecei pelo seu livro mais famoso, Frankenstein; sim, Vamos conversar sobre Mary Shelley.

Eu estava olhando os livros que tem no meu Kobo e achei  alguns livros dela, mas nunca tinha lido nada da autora, até semana passada.
Li duas "short stories": The Invisible Girl e The Mortal Immortal.
Vou confessar: Adorei de cara Invisible Girl que li primeiro, mas logo depois li The Mortal Immortal, o resultado: Uma das melhores leituras do Ano. Sim. Estou falando muito sério.
É uma mistura de ""terror/suspense"" com um pouco ficção científica e isso resulta em uma narrativa deliciosa de ser lida. Sobre a narrativa: É MUITO BOA. Deixa você querendo ~muito~ saber o que acontecerá na página seguinte, ou com personagem "x" ou "y".

Sobre essas duas estórias:

The Invisible Girl: uma garota é criada na família como se fosse filha do grande chefe da casa, mas... ocorrem problemas familiares relacionados a casamento e essa menina foi aprisionada. Acontece uma coisa terrível com ela, mas como ela "não guarda rancor", ela sempre volta e se vinga na mesma época do ano.


The Mortal Immortal: Um homem, apaixonado por uma mulher que ele julgava não amá-lo, é capaz de cometer loucuras. Toma um líquido que promete que ele não amará mais a mulher, mas o que ocorre é que ele se torna um "The Mortal Immortal".
Trechos: "It will cure me of love - of torture!"
               "Am I immortal? I return to my first question."

Obrigado por ler o post e eu recomendo bastante que leia estas duas obras curtinhas!


segunda-feira, 27 de julho de 2015

A Nascente - Uma obra prima de Ayn Rand


Uma narrativa épica sobre o triunfo e a realização de todas as potencialidades do ser humano a partir do exercício e da valorização do ego em sua plenitude. Essa é uma boa maneira de tentar resumir a obra de Ayn Rand, intitulada A Nascente. Batizada Alisa Zinov'yevna Rosenbaum, a escritora russa adotou os Estados Unidos como lar após conseguir sair da União Soviética. Filósofa, é mãe da tese do Objetivismo, que propõe enxergar a vida da maneira mais prática possível. 

Autora de grandes títulos, acadêmicos e romances, Ayn Rand concebeu A Nascente como a história de Howard Roark, um estudante de arquitetura com ideias diferentes do senso comum. Roark é prático, comprometido, objetivo e rejeita com todas as forças os adereços supérfluos em seus projetos. Mergulhando na narrativa ritmada e, em alguns pontos, frenética, acompanhamos a trajetória pessoal e profissional de Roark na sociedade americana do início do século XX, período de profundas mudanças sociais.

De Ayn Rand, ainda pela Arqueiro, você encontra: A Revolta de Atlas

Ayn Rand rejeita completamente a ideia do "altruísmo" e problematiza o conceito hoje aceito de maneira unanime do "egoísmo". O esforço pessoal e a consciência das próprias qualidades e realizações são marcas registradas de seu protagonista, que é apresentado na introdução como o seu "tipo de ser humano ideal", que compreende a vida como poucos são capazes. Apesar de se apresentar como um romance, A Nascente é uma obra carregada de conceitos filosóficos. 

O livro tira o leitor de sua zona de conforto de maneira arrebatadora, e o faz questionar os valores e ideais da sociedade atual. É uma ode ao ego, ao amor próprio e a verdadeira liberdade. É uma obra para se ler com a mente aberta, que derruba com precisão vários valores hoje tidos como inquestionáveis.



Eu comprei o meu box com os dois volumes de A Nascente em uma livraria de aeroporto por R$ 70,00; porém, é comum que você ache o mesmo box na internet por até R$ 20,00. Nas lojas físicas de um modo geral, o preço é mais salgado.