domingo, 29 de junho de 2014

O Festim dos Corvos

  Após a torrente de emoções conflitantes, surpresas desagradáveis e todas as lágrimas que são provocadas por A Tormenta de Espadas, muitos fãs ficaram desapontados com o quarto livro da série. Hoje, vamos falar um pouquinho de O Festim dos Corvos.  

ESSE POST CONTÉM SPOILERS!


  A primeira consideração que devo fazer é que percebi que, mais do que um livro de transição, o quarto volume das Crônicas de Gelo e Fogo é uma obra que tem sim seu valor na história, embora de fato a trama não seja tão turbulenta como a do livro anterior. O próprio título já revela muito do teor do que leremos nas muitas páginas: as maiores batalhas já foram travadas, Porto Real considera seus maiores inimigos já mortos e pensa se encaminhar para o fim da guerra. Os assuntos políticos e religiosos ganham grande espaço nessa parte da história, pois Westeros está em frangalhos, e é preciso reerguer os Sete Reinos. Ora, os corvos são os animais que se banqueteiam dos mortos, e costumam aparecer após as batalhas. Nada mais adequado.

  Os capítulos da Brienne são, na maioria, realmente muito longos e cheios de enrolações, embora o último seja surpreendente e 1) ou será muito importante para o que vem a seguir, ou 2) será o desfecho da história da Donzela de Tarth. As passagens da Arya tem pouca ação, mas são interessantes e deixam grandes expectativas sobre essa personagem que, ao menos ao meu ver, estava decepcionando um pouco no último livro.

  As partes que mais gostei foram as de Cersei, Jaime, Sam e Sansa. Esses personagens evoluiram, amadureceram ou se modificaram fortemente ao longo dos três volumes anteriores, e nesse momento da história podem tomar decisões que surpreendem os leitores. Também é nestes capítulos que os ganchos mais incríveis para os próximos livros são criados, e te deixam se contorcendo por mais!

  Inicialmente, o quarto e o quinto livros de Crônicas de Gelo e Fogo deveriam ser um só livro, mas acabaram sendo dividido em dois. O que acontece é que, por algum motivo, nosso mestre da tortura George R. R. Martin decidiu que cada livro focaria em uma determinada região. O Festim dos Corvos se passa exclusivamente no Sul, em Bravos e na Ilhas de Ferro. Ou seja, se você está com saudade de Jon Snow, Daenerys, Bram, Rickon ou Tyrion... Terá que esperar mais um pouco. Todos esses personagens serão o foco de A Dança dos Dragões. Vale comentar que, provavelmente, os personagens que apareceram neste volume não aparecerão no próximo, ou seja, só mesmo quando for publicado o sexto volume para sabermos o que foi que aconteceu a cada um deles. E isso é muito, muito angustiante, pois o final do livro tem MUITOS plot-twists!

  Ah, claro! Como esqueci? Vale dizer que Ned Stark estava certo: O inverno chegou.



quarta-feira, 25 de junho de 2014

SORTEIO de um exemplar de "Desafiando o destino" AUTOGRAFADO


Olá, leitores!
Bom, esse post vai ser curtinho, é mais pra explicar o sorteio.
Quem nos acompanha sabe que essa semana foi ao ar, no Vlog, uma entrevista com a Rose Elizabeth Mello  e essa entrevista comentamos que em parceria com ela, os Incriativos sortearão um exemplar de "Desafiando o destino" com dedicatória e autografado por ela ;)
Eis o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=yKCtEVEnBxc

Para Participar:
Dar um Like na page do Incriativos: www.facebook.com/incriativo
Dar um Like na page da Rose: www.facebook.com/roseelizabethmello
E comentar no post sobre o livro dela aqui no blog(deixando email/facebook qualquer coisa pra contato): http://incriativos.blogspot.com.br/2014/06/desafiando-o-destino.html

O resultado sairá dia 21 de julho!
Abraços e Boa Sorte a todos ;)

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Desabafo: sobre fanfics e o universo literário.

  Se alguém chegar em praça pública e anunciar, a plenos pulmões, uma única palavra, é certo que o caos se instale. "Fanfiction!", grita o infeliz sujeito, e um dia talvez nem tão agradável, mas que tinha tudo para ser normal, perde o rumo. Os mais críticos saem correndo, chamando o pobre cidadão de herege, pregando contra blasfêmias literárias. Os leitores mais convencionais cochicham entre si, tentando descobrir se o termo enunciado se refere a algo verdadeiro ou mais uma "lenda urbana virtual". E aqueles que escrevem, aqueles que dominam - ou pensam dominar - esse gênero textual, correm em direção ao infeliz aurauto, e proclamando "Crossover!", "DELENA!", "DASTIEL LEMON!". Os pobres mortais fogem, de vez, assustados e confusos.

  Acho que todos concordam que quando se trata de ficção criada por fãs, o assunto gera polêmica. Houve a febre, o surto de crescimento de produções deste tipo; houve uma lei que tentou proibí-las; e então elas começaram a ser publicadas como romances. E desde então, o burburinho virou algazarra e sempre que se toca no assunto, o clima fica tenso. É quase impossível, em um grupo com mais de cinco pessoas, se entrar em consenso sobre isso; afinal, boa parte provavelmente nem saberá do que está se falando.

  Como leitor compulsivo e escritor passional (e quem sabe um dia, profissional), confesso que comecei a escrever dentro do universo das fanfictions, ou fanfics, para os mais próximos. Não vou cuspir no prato em que comi; foi nessa época que minha escrita amadureceu mais rapidamente, e também, até agora, meu período de produção mais fértil. Mas vamos conceituar: o que elas são, afinal?

  Fanfictions são textos de caráter ficcional criados por fãs, que tratam de filmes, livros, programas de televisão e qualquer outra coisa que possa gerar um grupo mínimo de fieis espectadores ou leitores (ou seja, um fandom). Elas são postadas em sites específicamente criadas para isso, embora sejam encontradas em vários recantos da web. Cada capítulo é postado logo que é escrito e os leitores tem que aguardar os próximos. Aqueles que se propõe a escrever dentro deste gênero literário (e fique claro que, aqui, esse será o termo usado, e não adianta bater o pé) gostam de tomar as vezes do autor original, criando tramas em espaços que foram deixados em branco na história. Por exemplo, os assim denominados potterheads somam grandes números de histórias que se passam antes, depois ou em tramas paralelas àquela narrada por J. K. Rowling. As vezes, reescrevem a história, mas atendo-se às regras do universo ficcional no qual estão trabalhando. E por vezes, rompem com todas as amarras, tomando emprestado poucos elementos de uma narrativa original e criando algo quase completamente novo dentro disso. É claro que existem muitos tipos de fanfics e muitas maneiras de se narrar essas histórias, mas essa explanação vale como um bom resumo.

  Assim como existem romancistas, cronistas e poetas de todos os tipos, o mesmo acontece com os autores de fanfics e suas produções. Existem histórias bélissimas, dignas de serem lidas, que entretem e são dotadas de tanta qualidade quanto qualquer outro texto bem escrito. E existem histórias que fazem com que você queria tomar de volta cada segundo de sua vida que gastou na leitura. Embora desde sempre houvesse muita briga entre liberais (os autores ou admiradores das ficções de fãs) e os conservadores (seguidores fiéis de Veríssimo, Lovecraft e outros nomes clássicos); mas atritos existem em toda a parte sobre qualquer tema, então não há muito o que fazer.

  Mas, como (ex) autor e leitor deste gênero, tenho que confessar: o problema começou na transposição. Foi quando criaram as fanfics "originais" que a semente da discórdia brotou. Fanfiction, entendida como gênero (e esse é o caso), pressupõe regras básicas de estrutura, mas não de temática. São histórias divididas em capítulos, geralmente curtos (pois a leitura era toda feita pela tela dos computadores, antes de surgirem os tablets, e isso é cansativo), que trazem alguns elementos bem divergentes dos livros. Muitas fanfics são estruturadas em POV's, ou tem trilha sonora (cujas faixas, muitas vezes, são disponibilizadas em players dispostos no decorrer do texto), e normalmente trazem comentários do autor, no início ou no final dos capítulos. São narrativas criadas de fãs para fãs, e muitas vezes permeadas de metalinguagem. Muitas tem um ar mais descontraído, não necessarimanete quanto ao conteúdo, mas à maneira como foram escritas.

  Assim, elas possuem estruturas próprias e que servem bem (ou, as vezes, não), aos seus propósitos. Mas com o surgimento de editoras independentes (o que é algo muito bom, não entendam errado), e a empolgação deste autores também independentes, começou-se a querer transformar fanfics em livros. As histórias originais, que podem ser chamadas de fanfics pois se enquadram em sua estrutura, apesar de não pertencerem a nenhum fandom. Mas quando as editoras começaram a abrir as portas para novos autores (aparentemente com baixos critérios de seleção), aqueles escritores confinados no universo virtual resolveram publicar seus próprios livros. O que foi um acontecimento com grande potencial, até que se começou a pescar fanfics da internet e jogá-las em livros de papel, chamando o resultado final de romance, embora continuasse sendo a mesma coisa, só em um suporte diferente. Quem vive ou viveu neste universo de fãs sabe logo quando pega um livro que foi "adaptado" da uma fanfic, pois conhece as características do gênero. E por mais que o texto seja bom, que a história seja cativante e que seja uma ótima fanfiction, como romance, o êxito será difícil. Já imaginaram postar "Dom Quixote" na internet, um capítulo por semana? Provavelmente não daria certo. Inclusive, muitos autores que aspiram, desde o começo, escrever romances propriamente ditos, mas não tem o apoio de editoras, encontram nos sites destinados a esse outro gênero um espaço de publicar seus textos e fazer com que sejam lidos. E, normalmente, realmente isso não dá certo.

  Tudo isso sem nem falar nos romances originais que começaram a ser produzidos como se fossem fanfics, mas se escrever mais, o texto não acaba nunca.

  E foi assim que o nosso cenário literário atual ficou um pouquinho mais caótico, os preconceitos se acirraram e o entendimento entre leitores se tornou cada vez mais difícil.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Desafiando o destino

Hoje venho conversar com vocês sobre o maravilhoso, incrível, sensacional "Desafiando o destino", de Rose Elizabeth Mello.

Um romance espírita maravilhoso!
Louise. Bruno. Cortez. Homero. Sophie.
Esses são alguns personagens da primeira parte do livro, que está se passando no ano de 1855.
Louise é uma garota que mora "no interior", seu sonho é ir para a Corte. Não importa o que ela tenha que fazer.
Bruno, feitor da fazenda do pai de Louise.
Ela engravida. Mente sobre "quem é o pai", e com isso faz muita gente se ferrar ~não posso detalhar para não dá spoilers.
Cortez é um escravo que sempre protege Louise, e que quando foi para o plano espiritual tornou-se seu anjo guardião, por assim dizer.


Anne e sua filha Fay. Theodora e sua filha Alícia. Salviano. Camila. Zilda. Simone.
Anne e Fay moravam no exterior e vieram morar no Brasil, não conheciam ninguém até conhecerem Simone e Zilda.
Zilda é uma mulher falsa que só pensa em levar vantagem. Ela não tem amigos, ela tem "pessoas que podem facilitar sua vida".
Salviano é um empresário riquíssimo, mas que não consegue ouvir ninguém, a não ser ele mesmo. Orgulhoso e se acha a única pessoa que sabe das coisas.
Theodora é ex-mulher de Salviano, neurótica.
Alícia é uma personagem SUPER amor! <3

Um livro riquíssimo de conhecimentos, de mensagens que vão te fazer refletir o que 'cê tá fazendo da sua vida!
Essa autora escreve bem!

p.s.: Semana que vem, no Vlog, terá vídeo de entrevista com a autora! ;)




domingo, 1 de junho de 2014

The Sea Of Monsters, by Rick Riordan

Olá, pessoas! venho hoje fala do livro "The Sea Of Monsters", de Rick Riordan.

Primeira observação: Tô ADORANDO essa série! Sério, gente!
Segunda observação:
Algumas pessoas no post sobre the lightning thief e no instagram vieram me perguntar sobre o nível de inglês desses livros e tals. O que eu posso dizer: Nunca fiz curso de inglês -inclusive, começarei um semestre que vem-, mas eu só tinha feito self-study, e dá pra ler, gente. Eu não achei tããão complicado. E, se você começar a ler e achar complicado, não tem problema, mas insista, eu aconselho. Os livros são ótimos.

Bem, esse é o livro 2 da série Percy Jackson & The Olympians;Percy Jackson está na 7° série agora!
Vocês conhecerão
o Tyson, que é um menino amigo de Percy, seu brother -literalmente; perdão pela piada-sem-graça-spoiler.
A Clarisse -que é insuportável, mas... tem uma parte pra quem leu que o pai dela, Ares,  conversa grita com ela que deu pena...
Pra quem leu: o que aquele lance que ocorre com Grover? ~casamento~
Eu não sabia se ria, ou ficava preocupado, rs.

Outra: Esse livro fica muito marcada uma coisa: AMIZADE!
Achei isso muito lindo mesmo, sabe?




Enfim, gostei mais que do livro 1, the lighting thief.
LEIAM! :))