terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Case 39

Olá, estou aqui eu, mais uma vez, para fazer um post sobre Filme haha
O filme que falarei hoje será "Case 39" (aqui, traduzido, é "Caso 39")
Protagonizado pela Renée Zellweger, fazendo papel de uma assistente social, e seu nome "Emily".
Gêneros: Terror psicológico, Thriller, Mistério, Terror

Emily é uma assistente social, e tenta salvar Lili -Jodelle Ferland- dos pais de Lili que a maltratam e tentam matá-la em um forno de fogão.
Emily, por pena, talvez, adota Lili -com muita burocracia, e sem "vontade" de ser mãe.
Mas, há algo de errado... E Emily começa a notar que Lili não é a "santa", "menina boa/inocente" que buscava ajuda.
E, mortes começam entre os amigos de Emily, e crianças do trabalho dela, e "de repente"; sem motivos. Para piorar, ela descobre que essas mortes foram ocasionadas pela Lili, sua filha adotiva.

Esse filme tem elementos de ficção, mas, acreditem: O FILME É DEMAIS!
Super recomendo; Além de elas interpretarem super bem, o filme é bem feito.

"Se você não tiver medo, ela não fará nada."

"-E você, tem medo de quê?
-De mim.
-Tem medo de você mesma?
-às vezes, tenho.
-Por quê? O que é que você tem que dá medo?
- Tenho pensamentos ruins.
-Sobre o quê?
-Pessoas.
-Pessoas no geral, ou e particular?
- Em particular."

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Leituras recentes ;)

Bom, não costumo fazer post's sobre "leituras recentes", ou "em andamento", mas resolvi fazer hoje ;)

Nesta semana, estava lendo dois livros, terminei um, e estou querendo terminar o outro hoje, ou amanhã.
Os livros são:
O próximo passo - Marcelo Cesar (pelo espírito Marco Aurélio)
Geolinguística - tradição e modernindade - Suzana Alice Cardoso

Agora, vou comentar um pouco sobre cada um.

Esse livro é MUITO, MUITO bom mesmo!
Esse livro, como todos os livros espíritas, passa uma lição, mas, gostei muito da desse livro.
Fala de Pai que "não gosta" das filhas; Filhos(as) que não gostam das suas mães.
Conta sobre como nossas escolhas, e nossas vontades influenciam na nossa vida.
O enredo é super bem escrito.
Adorei a leitura.
Trechos:
"Agora quer culpar o mundo pela consequência dos seus atos? Assuma a sua parcela de responsabilidade diante da vida - tornou Alzira, voz conciliadora, porém firme." Página 73
"Nós somos o comandante de nosso corpo, de nossa mente, de nosso espírito." página 139
"O verdadeiro sentimento de perdão nos torna seres mais fortes e lúcidos." página 155



Esse livro, como deve parecer, é mais técnico.
Pra quem gosta de Sociolinguistica, dialetologia, e coisas desse tipo, esse livro é uma maravilhosa pedida.
Super explicativo.
E, Super informativo.
Cada página a mais que leio, amo mais ainda essa área de estudo! <3

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Seminário dos Ratos - Lygia Fagundes Telles

Olá, hoje venho por meio deste post relatar minhas impressões de leitura sobre o livro: "Seminário de Ratos" de Lygia Fagundes Telles. (Pequena observação: Sempre que vou falar o nome desse livro, acabo dizendo "Cemitério de ratos", rsrsrs -desnecessário, eu sei. Bom, vamos ao post)
                                            
Este livro é composto por 14 contos, e são eles:
1- As Formigas;
2- Senhor Diretor;
3- Tigrela;
4- Herbarium;
5- A sauna;
6- A pomba enamorada ou uma história de amor;
7- WM;
8- Lua Crescente em Amsterdã;
9- O x do problema;
10- A mão no ombro;
11- A presença;
12- Noturno Amarelo;
13- A consulta;
14- Seminário dos ratos.


Bem, sempre que eu ia me referir aos contos da Fagundes Telles, eu tinha o hábito de usar o termo "terror com suspense", em certos contos, não em todos... Mas, parei e refleti, e notei: Ela usa algo mais forte que o terror nos seus contos, usa a tensão psicológica.
Exemplo: Ao ler "Senhor Diretor", o conto começa com uma manchete de jornal que diz "Seca no Nordeste. Na Amazônia, cheia (...)." E a personagem começa a avaliar uma foto que ela julgar ser muito "sensual", e de forte teor sexual pra estar exposta. O conto continua e tem um trecho que eu fiquei um tanto perplexo ao ler... achei muito forte. Eis o trecho:
                         "Seca tudo, a velhice é seca, toda água evaporou de mim, minha pele secou, as unhas secaram, o cabelo que estala e quebra no pente. O sexo sem secreções. Seco. Faz tempo que secou completamente, fonte selada. A única diferença é que um dia, no Nordeste, a chuva volta." (página 31).
                                                
O conto "A sauna", eu notei-o como um conto "desabafo". O Personagem vai a Sauna e começa a refletir tudo que fez em relação a traições, suas mulheres, seus filhos -ou melhor, possíveis filhos; E, acreditem, é meio pesado de ser ler em certas horas, mas o final deste conto é SENSACIONAL.
Aliais, os Finais dos contos dela não são aquela coisa "fixa", que têm um final "certo".
O final dos contos dela deixam uma abertura para você ler e imaginar o que pode ter, realmente, acontecido com o personagem -uma característica bem Machadiana, acho eu.
"As formigas" é o conto de "terror". Conta a estória de duas alunas. Uma de Medicina, e uma de direito -caso não me engane-, e elas vão para um "hotel barato", e lá ficam no porão. A Dona do Hotel, dá para a estudante de medicina um baú com os ossos de um esqueleto de anão.
Acontece que as formigas vão todas as noites e "querem montar" -remontar- o Anão.

Bem, esse não é o primeiro livro de Contos que leio dela. Sou muito fã de Lygia Fagundes Telles.
E, SUPER RECOMENDO a leitura deste e dos outros livros dela!
                                                

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Fahrenheit 451

  Vamos falar de distopia? Mas baixem seus arcos, porque não é de Jogos Vorazes que vamos tratar agora (apesar da trilogia ser incrível!). Venho trazer a vocês um pouco de Fahrenheit 451, de Ray Bradbury, um livro que vai além da política, criticando a sociedade e os indivíduos que a formam. Muito existe para ser dito da obra, e espero conseguir passar para vocês ao menos alguns dos aspectos mais importantes.

"As coisas que você está procurando, Montag, estão no mundo, mas a única probabilidade que o sujeito comum terá de ver noventa e nove por cento delas está num livro." - Fahrenheit 451, p. 125



  Devo começar ressaltando uma coisa que ficou clara para mim desde o início: essa distopia se destaca das outras por não ter, num nível facilmente perceptível, um grande governo opressor e totalitário. Embora, com a leitura, você possa perceber o que há por trás da aparente normalidade, o livro é bem menos explícito nesse ponto do que no 1984, outro grande título quando se fala em distopias (e você pode ver aqui o post sobre o livro). A obra de Orwell critica, sem rodeios, os governos totalitários e suas táticas de alienação. O romance de Bradbury, por outro lado, parte da alienação da população, que ocorre "espontaneamente", e é o que leva os governantes (quase nunca diretamente citados no livro) a poderem instaurar um regime abusivo. 
  Embora creio que muitos já tenham lido, ou pelo menos conheçam a história, resumirei nas linhas abaixo o contexto sobre o qual a trama é construída.
  

  Em algum ano no futuro, as pessoas vivem totalmente deslumbradas com a tecnologia. A televisão passa a ocupar o espaço de uma parede, e algumas pessoas chegam a ter 4 aparelhos em um mesmo aposento, transformando assim a sala de estar em um universo completamente diferente, em que você praticamente pode esquecer onde está e pensar que as pessoas na televisão são reais. Millie, esposa de Montag, o protagonista, chega a crer que as pessoas que vê em sua televisão são sua família, a ponto de interagir com eles. Os carros atingem velocidades absurdas dentro das cidades, e os motoristas atropelam pedestres sem se alarmar. Rádios se transformaram em pequenos dispositivos que podem ser acoplados aos ouvidos e escutados ininterruptamente.
  Nesse cenário, aproveitar um pouco de tempo ocioso é, literalmente, algo que pode ser punido pela lei. Ter posse de um livro, ou lê-lo, é o crime mais absurdo que uma pessoa poderia cometer. E assim, nessa sociedade tomada pela tecnologia, sem tempo livre e com valores morais completamente deturpados, não sobra tempo para pensar. 
  Em determinado momento do livro (atenção, alguns podem considerar isso spoiler!), você descobre que a inciativa de renegar o livro partiu dos próprios cidadãos. As próprias pessoas passaram a não ler o que as incomodava, o que discordava de seus pensamentos, até que, pouco a pouco, a aversão a qualquer coisa que pudesse causar um ligeiro desconforto foi crescendo, até contagiar toda a população. Em nome do "bem do povo", o governo designou uma tarefa controversa aos bombeiros: aqueles que antes apagavam incêndios agora são incumbidos de queimar qualquer livro que seja encontrado em posse dos cidadãos, evitando assim um mal-estar generalizado da sociedade, de modo que todos pudessem usufruir da vida sem nenhuma preocupação.
  Montag, o personagem que nos guia por esse universo distópico, trabalha no corpo de bombeiros. Entretanto, após conhecer Clarice, uma garota que faz perguntas demais e que contrasta tanto com as outras pessoas que conhece, começa a questionar aspectos de sua própria vida. E assim, Montag acaba sendo arrastado para o universo literário, e comete os piores crimes que poderia alguma vez ter cometido.



  A crítica mais forte de Fahrenheit 451 é dirigida, claramente, à supervalorização da tecnologia e a alienação pelos meios de mídia de massa; resultando na repulsão pelos livros. Como bom estudante de comunicação, não pude deixar de me empolgar muito com a leitura. Gastei muitos post-it's, mas valeu a pena, pois há muito nesse livro que vale guardar na memória! 
  Na estória, a força opressora do governo se faz presente durante as passagens que envolvem os bombeiros, mas é possível sentir em toda a obra a ameaça velada, o controle abusivo, as táticas de manipulação.
  Acho que vale chamar a atenção para dois pontos opostos na narrativa: a personagem de Clarice e o velho Faber. Enquanto Faber vê os livros como instrumento de conhecimento e erudição, acima de tudo, Clarice vê neles uma espécie de libertação, que a desperta para as coisas simples da vida. Da mesma maneira, o primeiro procura os livros para encontrar respostas; enquanto a garota descobre que eles levam a questionar muitos conceitos e elaborar novas perguntas. Essa "contradição" serve para ilustrar os vários aspectos da leitura, e nos leva a refletir um pouco sobre o assunto. Quem disse que a leitura deve ser sempre pesada, de difícil compreensão, e trazer sempre respostas prontas? E quem disse que a leitura como passatempo basta por si só, se não houver também algo com mais "conteúdo"?

  Esses são apenas alguns dos aspectos que a estória nos traz, e há muito mais reflexões e questões a serem levantadas sobre a obra. Por hora, encerro essa resenha aqui; e contenho minha vontade de falar sobre Schopenhauer, mas essa é outra história. 




domingo, 2 de fevereiro de 2014

KT Tunstall


Bom, hoje o post é sobre música, na verdade, creio eu, o primeiro aqui no Incriativos, sobre música! ;)
Falarei hoje sobre a KT Tunstall. Uma das minhas cantoras FAVORITAS, Sem dúvidas.
Conheci o trabalho da Tunstall há bastante tempo, acho que desde de 2006. Ao ouvir "Suddenly I See"(música que toca no filme "O diabo veste prada", já esteve como trilha em novela, seriados -é uma das músicas mais conhecidas dela.
Quando conheci-a, confesso, foi por causa da "música da novela", Suddenly I see, tocou em Belíssima, e desde então, comecei a procurar e acompanhar o trabalho da KT.
As músicas dela não se prendem a um estilo, ou ritmo, ou coisa assim.

Quem não a conhece, deveria dá uma chance.
Gosto de basicamente todas as músicas dela. Mas, creio eu que meu Cd Favorito dela é o "Drastic Fantastic", porque nele há minhas músicas FAVORITAS, dentre músicas no geral -não falarei muito sobre esse álbum, pois quero fazer um post sobre esse CD <3
Algumas músicas dela:
Saving My Face
If Only
Hopeless
E, claro, Suddenly I See <3