domingo, 27 de julho de 2014

Resident Evil - Extinction: Novelização + Filmes

Bom, gente, como muitos devem saber, eu e o Victor somos loucos por Resident Evil. Há bastante tempo.
Já jogamos, assistimos aos filmes e li alguns dos livros.
SIIM, há livros de Resident.

Eu, sempre, sempre adorei os filmes; e leitor tem aquela coisa: Será que tem livro desse filme? -corri e procurei na internet.
Um belo dia, eu descobri que, sim, Keith R. A. DeCandido fez novelizações dos três primeiros filmes *-*  (a coisa que não sei é se tem tradução. Eu li, dessas novelizações, apenas o 3° por enquanto, em inglês mesmo; GENTE, MUITO, MUITO bacana *---* )

Bom, vou TENTAR fazer a partir desse momento um comentário sobre minhas impressões sobre o filme e o livro 3 (Extinction). Ah, é o meu filme favorito da série.

Bem, como dá pra perceber, li no Kobo, mesmo.
E fiquei pasmo, pois esse livro tem quase 400 páginas. É em inglês. E eu li em apenas duas tardes *-*

Como o título já sugere, o mundo está em extinção.
Quase não há sobreviventes.
Mas, no fundo, pr'aqueles que estão vivos, junto de Alice, existe uma esperança.
Apesar de ser o filme/livro 3, ele não é apenas "algo de transição". Ocorrem coisas bem importantes pro enredo da estória!

Alice passa por terríveis enrascadas. Como era de se esperar.

Algumas das minhas cenas favoritas são:
Ela está foi enganada por uma senhora que fingia precisar de ajuda. Um dos filhos dessa senhora tenta estuprá-la, e a única coisa que Alice diz é: "Eu não faria isso."; O cara tenta e ela o mata.

Quando o Isaac está lutando com Alice, e eles estão na sala de laser. Ele não nota.
E diz: "Por muito tempo, achei que você fosse o futuro, mas eu estava enganado. Eu sou o futuro.
A Alice começa a rir e diz: Não. Você é só mais um idiota. E nós vamos morrer aqui." E o laser se ativa, mas quando chega em frente a Alice, para.

Não falarei mais para não dar spoilers, só recomendo que leia/assista.

E aí, qual sua opinião sobre Resident Evil?

quinta-feira, 17 de julho de 2014

The Little Prince

  Quem já leu o romance mais conhecido de Antoine de Saint-Exupéry conhece seus encantos. The Little Prince é um livro que conquista jovens e adultos, e conquistou seu lugar na literatura mundial.


  Eu já havia lido "O Pequeno Príncipe" em sua edição brasileira, provavelmente mais de uma vez, embora tenha recordações razoáveis apenas da releitura mais recente. Como resolvi investir na leitura dos romances de língua inglesa em seu idioma original (em parte por causa do preço, bem mais acessível do que as edições brasileiras), adquiri uma edição da Wordsworth com algumas das mais famosas histórias infantis. Sim, eu sei que o livro em questão foi publicado pela primeira vez em francês, mas eu não domino o idioma e, mais uma vez, a questão do preço e acessibilidade me fez optar por garantir meu exemplar em inglês. E acho necessário fazer uma observação antes de prosseguir: quem acha que a literatura infantil é pobre em vocabulário, deve repensar a questão.

  The Little Prince é uma obra que certamente encanta as crianças, ainda mais por trazer ilustrações divertidas criadas pelo próprio autor do texto. Por ser curto, de leitura flúida e de fácil compreensão, além de trazer tão bem representados diversos elementos da infância (a curiosidade, a temosia, a inocência, etc), a identificação dos jovens leitores é natural. Mas ainda assim, o livro tem a capacidade de cativar, com excelência, o adulto que se aventurar em suas páginas.  Além de despertar saudades da infância, o texto conduz a críticas pesadas, trabalhadas de forma sutíl e acessível, trazendo a oportunidade do leitor mais velho se ver pelo olhar de uma criança. E como todos sabem, e creio que concordam, a sinceridade das crianças é aguçada e precisa.

  Não falamos aqui de um livro muito pretencioso, disposto a debater profundos aspectos da sociedade, ou então, conduzir a uma desconfortável autoanálise. O que constatamos, ao terminar a leitura, é uma obra delicada e que atinge o indivíduo em algum lugar muito sensível. É uma narrativa que, a medida que vai sendo construída, acalenta carinhosamente o leitor e o conduz por uma história que fica na cabeça e desperta reflexões de maneira espontânea. Não tem efeitos a curto prazo: não planeja mudar radicalmente a sua vida assim que a última linha for lida. Inclusive, desconfio dos livros que tem essa pretensão. O que acontece é que se despertam reflexões que, se a pessoa se deixou influenciar pela atmosfera da leitura, serão encaradas com toda a sagacidade da sua criança interior.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Meu Pé de Laranja Lima

  Decidi ler, sem grande expectativas, Meu Pé de Laranja Lima, de José Mauro de Vasconcelos. Tenho comprado muitos livros clássicos de literatura infantil, a grande maioria sendo estrangeira. Decidi começar, porém, por um nacional; e foi assim que tive a oportunidade de ler esse livro tão cativante.


  Em Meu Pé de Laranja Lima, somos apresentados à história de Zezé, narrada em primeira pessoa. Um garoto de cinco anos (quase seis), inteligente, atacado e muito sensível, ele observa o mundo "de gente grande" e relata suas experiências com grande inocência. Filho de família pobre, Zezé acaba encontrando diversão e felicidade nas pequenas coisas, embora as vezes não consiga evitar de se sentir triste com essa condição. Ainda assim, o garoto cativa aqueles que não o conhecem por sua humildade.

  A história começa com os preparativos para a mudança da família de Zezé. Como toda a criança, há no garoto a saudade do antigo lar, das coisas com as quais estava acostumado e pelas quais tinha se apegado. Seu maior receio é que Luciano, o morcego que morava nos fundos da casa e que o garoto criava com carinho, não os acompanhasse na mudança. Entretanto, chegando à casa nova, Zezé encontra no quintal uma pequena árvore: um despretensioso pé de laranja lima, franzino e pequenino. Rapidamente, o menino se apega à laranjeira, e cria um elo de ligação com sua nova moradia.

  Sempre muito travesso, o menino se sente profundamente magoado por todos sempre o repreenderem, o insultarem e procurarem controlar suas ações. Por mais que pregue peças e armações, o garoto nunca tem más intenções, e apenas procura se divertir. Sempre que percebe que suas ações levaram a alguma situação complicada, o Zezé sente a consciência pesar, e muitas vezes tenta redmir seus atos.

  Assim espontâneo, se apega com facilidade e, na inocência da infância, provoca profundas emoções naqueles que estão dispostos a ouví-lo com sinceridade. Suas confissão são honestas e profundas, e revelam uma grande maturidade que está muito além de sua idade.

  Meu Pé de Laranja Lima provoca uma nostalgia gostosa dentro do leitor, despertando saudades da infância. É um livro tocante e que vem para provocar as emoções. Também triste, porém nem por isso menos carismático, é uma leitura rápida e deliciosa, que nos deixa com muitas reflexões e críticas, mas que se destaca, com certeza, por seu apego emocional.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Wuthering Heights: O morro dos ventos uivantes

Bom, hoje venho comentar sobre um livro que AMO demais: Wuthering Heights, traduzido "O morro dos ventos uivantes."

A primeira vez que li esse livro, faz uns bons anos, e foi uma adaptção.
Não me bastou.
Li uma tradução. Amei.
Comprei recentemente uma edição bilíngue -e arrisquei a ler uma parte no original.

Bom, acho que todos já devem saber o enredo, mas, vamos lá.
Catherine e Heathcliff.
Casal que se odiava e amava. E tudo isso muito intensamente.
Foram criados juntos; O irmão de Catherine, Hindley, não gostava de Heathcliff; Sempre dava um jeito de castigar/bater em/zombar de Heathcliff.
Mas, é como tem um trecho do livro que diz que não importava quanto o Heathcliff apanhasse e a Cathy tivesse que decorar "sermões", quando eles se encontravam tudo valia a pena.

Catherine casa-se com outro. Magoando intensamente Heathcliff, que por sua vez casa-se com Isabella, mas para "destruir" com a felicidade alheia.
E, para piorar, Isabella era apaixonada por Heathcliff.

Acontece um episódio com a Catherine... e depois disso o Heathcliff fica, literalmente, louco, amargo.
E não conto mais para não "dar spoilers", vai que alguém ainda não tenha lido este livro e queira ler.

É um livro romântico, mas triste em certas partes.
Uma característica desse livro: INTENSIDADE.
O amor, a tristeza, a raiva, tudo que ocorre nele com muita intensidade.
Nada simples.

Trechos:
"If all else perished, and he remained, I should still continue to be; and if all else remained, and he were annihilated, the universe would turn to a mighty stranger: I should not seem a part of it.—My love for Linton is like the foliage in the woods: time will change it, I’m well aware, as winter changes the trees. My love for Heathcliff resembles the eternal rocks beneath: a source of little visible delight, but necessary. Nelly, I am Heathcliff! He’s always, always in my mind: not as a pleasure, any more than I am always a pleasure to myself, but as my own being."