quarta-feira, 24 de setembro de 2014

To The Lighthouse - Virginia Woolf

Olá, hoje venho comentar com vocês sobre a minha (re)leitura recente que foi: "To the lighthouse", by Virginia Woolf.
                                    
Bom, a primeira vez que eu li -e conheci a obra dessa autora- foi em 2012, que li "Passeio ao farol.", traduzido mesmo; ano passado, ganhei "Mrs. Dalloway" e adorei também!
E, esse ano, comprei uma edição -linda e em Inglês- com 8 romances dela, Virginia Woolf -e foi bem barato hihi

Enfim, To The Lighthouse.
O enredo deste livro parece "de cara" algo muito simples, mas, a Woolf tornou isso algo espetacular.
Esse livro é divido em três partes (e gostaria de informar que tem capítulos que é apenas um parágrafo, sim.)
Mr. e Mrs. Ramsay e seus filhos vão passear e seu filho mais novo quer muito ir ao farol, mas o passeio é impossibilitado por conta do tempo, que não coopera.
Viram? parece simples. A Woolf tornou esse romance bem "psicológico".
Sempre e sempre aparecem os pensamentos dos personagens, ou mostra a afetividade entre eles -ou a falta de sentimentos bons.
Comenta sobre a relação familiar. Sobre o comportamento e características dos personagens.
Gente, sério, é muito bom!
(assim, apenas, talvez, não seja algo muito alegre/feliz)


Um dos trechos mais lindo que li nesse livro é sobre a Mrs. Ramsay:
"They must find a way out of it all. There might be some simpler way, some less laborious way, she sighed. When she looked in the glass and saw her hair grey, her cheek sunk, at fifty, she thought, possibly she might have managed things better -her husband; money; his books. But for her own part she would never for a single second regret her decision, evade difficulties, or slur over duties."

E também adorei este trecho:
"It seemed to her such nonsense -inventing differences, when people, heaven knows, were different enough without that. The real differences, she thought, standing by the drawing-room window, are enough, quite enough."

domingo, 14 de setembro de 2014

Miss Peregrine's Home for Peculiar Children

Bom, venho comentar hoje com vocês sobre o "Miss Peregrine's Home for Peculiar Children", by Ransom Riggs.
                    

O livro é MUITO bacana, na minha opinião.
(acho que, 4 estrelas de 5)

Jackob tem um avô que sempre lhe contava histórias de quando morava em um orfanato, que tinha crianças um tiquinho peculiares... Uma criança que gostava de ficar invisível, um garoto que era cheio de abelhas e coisas do tipo, rs.
Quando Jackob era criança acreditava nas histórias, mas quando foi ficando mais velho... Imaginem: Pensava que o vô estava ""caducando"", e coisas assim...
Até que certo dia, o vô dele morre, e ele começa a saber que tudo isso é real.
Claro que o pai de Jackob o leva ao psiquiatra, e o de praxe.
Jackob recebe uma missão.
Seu avô pensou ter matado "as coisas", mas ele estava enganado.

O livro é bem bom.
Não achei tão assustador... na verdade, poucas foram as partes que eu fiquei com medo. (Não posso dizer qual achei mais assustadora, pois seria spoiler.)
Evitei falar mais do livro para não dá nenhum spoiler.
Já ia esquecendo de falar: O livro é repleto de fotos. Eu coloquei três no final desse post ;)

Trechos do livro:
"That is such psychobabble bullshit," I spat. "It's not what I think that matters; it's what's true! But I guess we'll never know, so who cares? Just dope me up and collect the bill." página 55

"(...)How do you say I'm sorry father didn't love you enough to your own father? I couldn't(...)" página 101




   

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

The Maze Runner

  Se tem um YA que me surpreendeu, foi The Maze Runner, de James Dashner. O final do primeiro volume da trilogia é simplesmente... Surpreendente. Mas vamos começar pelo começo!


  Nesse livro, acompanhamos Thomas, um garoto que chega em um ambiente hostil, chamado The Glade, onde os únicos habitantes são outros garotos. Sem nenhuma memória e nenhuma ideia de como chegou lá, Thomas descobre os perigos que habitam o labirinto que ronda toda clareira que acaba por ser tornar seu novo lar. Assim como os outros que chegaram antes dele, o jovem tem que se adaptar à vida nesse ambiente hostil, apenas nutrindo a esperança de um dia escapar e recuperar suas memórias. Para isso, é necessário enfrentar os monstruosos Grievers e achar a saída do labirinto. As coisas realmente pioram quando, no dia seguinte à chegada de Thomas, uma garota inconsciente é encontrada no local. Durante um lapso de consciência, suas únicas palavras são: "Tudo está para mudar".

  De início, não nos é apresentado nada de tão incrível: garotos órfãos, um protagonista sem memórias do passado e uma misteriosa e atraente garota que parece ter algum vínculo com ele. Quem está acostumado com a literatura para jovens adultos está familiarizado com esses elementos. O diferencial de The Maze Runner é que cada parte do livro consegue segurar sua atenção. 

  No início, a sede de virar as páginas se deve ao mistério: Você PRECISA entender o que está acontecendo. No meio da livro, os capítulos se tornam mais curtos, e cada página contém momentos de ação que mantém sua atenção. A história segue misturando bem esses dois elementos, até um momento em que eu parei e pensei: "Ah, já sei como vai acabar". Diminui o ritmo, continuei a ler. Os  capítulos finais, porém, mudam o rumo da história. A "zona de conforto" em que o leitor já se imaginava, crente que sabia perfeitamente qual seria o gancho para o segundo volume, se desfaz. E no epílogo... Tudo o que você estava imaginando é desconstruído, em um dos ganchos mais surpreendentes da literatura YA atual desde Em Chamas, da trilogia de Suzanne Collins. 

  Os pontos negativos? A maioria dos personagens é bem imatura, e parece não haver um aprofundamento muito grande em suas personalidades. E também: esse primeiro volume, embora capaz de te prender, tem uma carência de conteúdo; é basicamente um entretenimento por entretenimento. A minha esperança: esse foi um livro introdutório, muito bem caracterizado para chamar seu público alvo. Seus capítulos finais pareceram revelar uma trama mais madura e bem construída; afinal, agora que os mistérios começaram a ser desvendados, talvez o autor se concentre na qualidade da trama e na construção dos personagens, revelando algo parecido com o mundo que Collins criou em sua própria trilogia, mas mantendo a identidade construída em The Maze Runner.