quinta-feira, 29 de maio de 2014

Em Busca de WondLa

  Primeiramente, gostaria de pedir desculpa aos leitores do blog pela falta de atualização. É que o fim de semestre ta aí, e fica complicado. Mas hoje venho falar de um livro que me ENCANTOU demais com sua simplicidade cativante!





  Em Busca de WondLa conta a história de Eva Nove, uma garota de 13 anos que vive em um Santuário subterrâneo. Sua única companhia durante toda a vida foi a robô Mater, que dela cuidava e a treinava, para que um dia pudessem ir à superfície e encontrar outros seres humanos. Todos esses planos vão por água abaixo quando uma estranha criatura invade e destrói o Santuário de Eva, fazendo com que a menina fuja e se perca de Mater. Sozinha na superfície de um mundo que não parece com a Terra sobre a qual ela aprendeu quando criança, Eva se vê livre pela primeira vez em sua vida - e isso a assusta.


O livro tem quase 400 páginas, o que parece meio longo para um infato-juvenil, mas eu não me importaria que fossem umas mil! A arte da capa e das figuras internas da obra são impecáveis, e dá pra passar horas só admirando as imagens. Além de tudo, em 3 páginas estão dispostas figuras especiais, que quando colocadas em frente à câmera do computador (no site do livro) permitem que o leitor veja por seus próprios olhos os ambientes que Eva Nove percorre em sua aventura.

  Simples, carismático e cativante, essa nem-tão-pequena obra tem mensagens lindas e que fazem refletir bastante, muito além de frases de impacto que podem ir para o Facebook. É com a ingenuidade e sagacidade típica das crianças que essa obra pode conquistar até mesmo os leitores adultos que souberam que sempre é possível aprender mais, e que os pequeninos, muitas vezes, tem muito a nos ensinar!

domingo, 18 de maio de 2014

Momento Musical: Drastic Fantastic, by KT Tunstall

Bom, hoje, venho compartilhar com vocês um pouco sobre o cd "Drastic Fantastic", da KT Tunstall.
Quem me conhece sabe que gosto/amo demais a KT, e que, com certeza, Drastic Fantastic é um dos meus cd's favoritos no geral.

(Aqui não terá nenhuma "análise profissional", como devo ter mencionado: são relatos de um fã, que adora esse cd.)

Bem, esse cd é o 3° da KT, muuita gente pensa que é o segundo, mas, pesquisem, entre o Eye to the telescope e o Drastic Fantastic, ela lançou o Acustic Extravaganza.

(Sim, o encarte do CD é TODO em HQ *----*)
E, na minha humilde opinião, o ritmo que a KT canta e toca não pode ser "definido", pois é muito ela. Entendem? É aquele tipo de música que a gente ouve e já de cara fala: É da KT.
EU AMO/ADORO todas as músicas dela, basicamente, rs.
Sou muito/muito fã dela *-*
Faixas do CD:
Little Favours <3
If Only <3 <3
White Bird
Funnyman
Hold On
Hoppless
I don't want you now
Saving my face
Beauty of Uncertainty
Someday Soon
Paper Aeroplane

trechinhos de algumas músicas:
Funnyman:
"Funnyman, will never be anything else.

Do you remember that night
When I had to play your angel
Saving your soul?
Even though you were holding on tight
Part of you was taken by your demons below


And with no more to lose
You said you feel like a bruise
On a beautiful body.
And all the damage you do
Is so honest and true
I don't wanna feel sorry for you"


Little favours:

"So take me far away
And hold me close to your heart
And do me just this little favour
For I do
Yes, I do love you."

sábado, 10 de maio de 2014

Mas não se mata cavalo?

Olá, pessoas, como vão?
Hoje, venho comentar sobre o incrível: "Mas não se mata cavalo?", de Horace McCoy.

É um livro curtíssimo, e que comprei essa semana.
E, confesso, eu já era doooido pra lê-lo.
(Caso não esteja enganado, vi um post no torpor niilista sobre este livro)

Bom, conta a estória de Glória Beatty e de Robert Syverten.
Encontram-se por acaso na rua.
E a descem juntos.
Mas não imaginavam que tão juntos e próximos seriam.
"Eu era o seu melhor amigo. O seu único amigo. Não pode dizer que ela não tinha amigos."
Página 9

Glória desejava ser uma artista, uma atriz; Robert, diretor de filmes.
Ela era muito, mas muito mesmo, fúnebre, depressiva, triste, e coisas deste tipo. Robert, nem tanto. No máximo, ele era um pouco "na dele".

Glória e Robert tornam-se amigos; ela decide por eles que vão participar de uma competição.
E participam...

Bom, eu super recomendo esse livro. É muito bem escrito.
MAS se você estiver numa fase "deprê-suicídio" acho melhor deixar pra depois a leitura deste livro.

domingo, 4 de maio de 2014

Por que ler YA's?

  Sendo bem direto, porque é um gênero literário tão digno quanto qualquer outro. Mas isso ainda não é justificativa suficiente. Mas vamos com calma: você sabe, exatamente, qual o pressuposto deste estilo? Vamos traçar um panorama geral do cenário literário aqui no Brasil? Então, vamos lá!


  Sabe-se que no Brasil, ainda lê-se muito pouco (embora se compre muitos livros). A triste realidade é que metade das pessoas que vivem enfurnadas em livrarias, principalmente o público mais jovem, gasta uma pequena fortuna em edições de luxo: capa dura, capa forrada, edição bilingue... Para, no final das contas, postar uma foto no Instagram e fazer uma resenha mentirosa em um blog e dizer que leu a obra. Os verdadeiros leitores são aqueles que, se a situação pedir, enfiam-se em sebos em busca de um exemplar, por mais velho que seja, daquele livro que procura. Não querendo desmerecer ninguém nem tornar ninguém melhor que ninguém, para quem realmente LÊ, as edições de luxo são isso: luxo. Se não forem uma opção viável, existem outras. Nada contra, eu mesmo ADORO e fico babando esses volumes lindos e, sempre que possível, desembolso um pouco mais do que deveria para comprar uma belezinha destas.
  O que acontece que, principalmente da faixa que vai dos pré-adolescentes até o os jovens adultos, a leitura tem tomado um caráter um tanto duvidoso. Parto do pressuposto que qualquer forma de leitura é melhor do que nada; mas existem casos e casos. O problema é que muitos ficam presos em um único estilo literário, e é aí que mora o perigo. Os livros conhecidos como young-adult são auto-explicativos: obras destinadas a pessoas na faixa do final da adolescência para o começo da vida adulta. O problema é que a grande maioria deles tem histórias mal elaboradas, escritas em pouquíssimo tempo, tanto que um autor chega a publicar um número assustador de livros por ano. Histórias rasas, personagens fúteis e páginas e páginas de esteriótipos sendo repetidos estupidamente. A pergunta, então é: Por que devemos ler YA's? Pois saiba, meu caro amigo, que lê-los é sim, necessário.
  Não que seja obrigatória a leitura de gênero algum. Mas para aqueles que querem tirar da leitura benefícios e lições importantes; para aqueles que querem parar para refletir, é recomendado que se leia de tudo. E isso inclui o estilo literário que aqui discutimos. Apesar de grande parte dos young-adults serem dignos de poucos méritos, existem muitos que valem a leitura. A narrativa nunca será tão elaborada quanto a de um Flaubert, nem trará reflexões tão profundas quanto um Tolkien, mas é aí que está: eles não são feitos para isso.


  A finalidade dos YA's é apanhar esse público jovem, que muitas vezes ainda não começou a se aventurar no universo da leitura, e cativá-los. É chegar no momento certo naquela fase da adolescência cheia de crises existenciais e dúvidas, medos e ansiedades, e dizer: você não é o único assim, e isso não é um bicho de sete cabeças. Seu objetivo é cativar grupos de leitores e fazê-los se sentir acolhidos nos livros. Mas, dentro dessa zona de conforto, os bons livros estimulam, mesmo que sutilmente, ou de maneira superficial, o senso crítico do leitor. E assim, aos poucos, os jovens vão avançando em leituras cada vez mais complexas e menos enfeitadas. Mas porque, afinal de contas, aqueles que já passaram dessa faixa etária devem ler tais livros?
  Ora mais, porque nós não sabemos de tudo, e nunca saberemos. E por mais velhos que sejamos, por mais cultos e bem informados, sempre haverá uma parte de nós que é insegura, sempre haverão dúvidas aparentemente bobas em nossa cabeça; sempre teremos como amadurecer em algum aspecto. Portanto, sempre haverá uma parte daquele adolescente vibrante dentro de nós, porque é justamente essa parte de nós mesmos que estimula nossos sonhos e esperanças, mesclados então com o bom-senso adquirido (ou não) com a idade. Porque nunca passa a idade de nos abrirmos para ideias novas, para enfrentarmos antigos medos que nunca sumiram e para descobrirmos que ser jovem é um estado de espírito, e não uma idade. Me desculpem os clichês, mas é verdade. E tudo isso sem contar a desconcentração, o bom-humor e os instantes de entretenimento quase ingênuo que esses livros podem nos proporcionar. 
  Vale ressaltar que ler YA's é saber o que a grande maioria dos jovens atualmente está pensando. É conhecer a juventude da época, esteja ela crítica e reflexiva ou terrivelmente alheia a quase tudo. É, além de tudo, se renovar. É exercitar seu próprio senso crítico, ser jovem de várias épocas. 
   Eu mesmo falo isso como se fosse muito velho. Mas acho que esse é um exercício que todos deveríamos fazer: exercitar nossa mente alguns anos para frente, e preservar as qualidades mais importantes da nossa juventude.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

The Lightning Thief, Rick Riordan

Olá, leitores!
Hoje, venho comentar a respeito de "The Lightning Thief", de Rick Riordan.

Bom, esse é o primeiro livro que leio em inglês *---* (Sim, alegria múltipla por isso, rs.)

Enfim, o livro.
Eu, antes, não sentia vontade de ler Percy Jackson, e tals. Não nego. Achava que seria beeeeeeeem fraco -e/ou chato.
E eu e o Victor já tínhamos o box em português, mas como estou aprendendo (ou, pelo menos, tentando aprender) inglês, comprei o box em inglês.

Li o primeiro.
Gente, sério: QUE LIVRO LEGAL!
Olha, não sou de curtir livros infantis/infanto-juvenil/ E principalmente Y.A., mas gostei muito desse.

Não achei a estória forçada, pra um infanto-juvenil; curti a escrita do autor.
Não sei se cheguei a "me apegar" a algum personagem, mas...

Percy Jackson, 12 anos, "menino-problema", trocou de escola 6 vezes, em 6 anos; teoricamente, disléxico.
Sua mãe é um amor. De verdade.
Outro ponto bem bacana no livro é o amor que Percy tem por a sua mãe, e ela por ele. Fica claro em vários trechos a saudade que ele sente pela mãe -e a raiva que sente pelo padrasto.
"She oppend the bedroom door, and my fears melted." página 32

Um belo dia, ele vai a um passeio escolar e uma "professora" tenta matá-lo.
Mas... há algo de mais errado nisso.
Ela não era humana.
E depois, ele descobre não ser um também.
Ele é um Meio-Sangue. Filho de um Deus com uma humana -ou poderia ser o inverso, uma Deusa com um Humano. É o caso de Annabeth.

Eu recomendo a leitura deste livro.