Eugênia Grandet

                  
Olá, este é um post sobre o livro do Balzac. O Livro é "Eugênia Grandet".
Bom, comprei este livro pelo fato que estava lendo "O Primo Basílio" e nele um personagem cita este livro. Fui ao sebo e comprei. E comecei a lê-lo por causa, também, de um trabalho que farei(fiz) para apresentar na faculdade.
Eugênia Grandet é filha do Sr. Grandet, um homem muito, muito sovina que não admite gastos, não admite luxos.
Moram n'uma casa que não são dignas de si.
Eles tem uma empregada chamada Nanom.
Eugênia é uma moça muito ingenua até certo acontecimento.
Seu Primo, Carlos, chega de Paris, e não entende os motivos que levaram seu pai a mandá-lo para a casa do Tio.
Logo em seguida, ele descobre que o pai suicidou-se porque faliu. E, ele está pobre.
Eugênia, ao ver o primo, logo apaixona-se, e, perdidamente apaixonada, entrega seu ouro acumulado (mesmo sabendo que sempre ao começar o ano seu pai pede para ver o ouro) para seu primo poder estabelecer-se. Claro, ele fala que a ama, e ela, o ama, e diz que esperará por ele.
Ele não vem, mas o ano novo sim, e ela está sem o dinheiro.
Ela mostra apenas um objeto feito a ouro e que Carlos deixou com ela.
E passa-se o tempo, e o amor de Eugênia não cessa.
Quando chega o desfecho do livro, apesar de tudo que ele a fez passar... É, leiam e descubram ;)
Este foi o primeiro livro que li do Balzac, e achei MUITO bom.

 Alguns trechos:
"Ela o justificava! Era possível, então, que a inocente rapariga não percebesse a frieza de que estava impregnada aquela carta?" Página 131
"A necessidade tornou a pobre mulher tão forreta que Grandet acabou por estimá-la como se estima a um cão, e Nanon deixou que lhe pusessem no pescoço uma coleira provida de pontas cujas picadas não lhe doíam mais." Página 30

Hotel Barrakovisk

Olá, este post será sobre um livro de crônicas do autor Well Morais. O livro é "Hotel Barrakovisk".
São crônicas bem-humoradas, outras com lição, e algumas com lição de moral e engraçadas.
Duas que cito, porque achei muito, muito bem boladas são: "E o cansaço?" e "Leiam bastante".
"E o cansaço?" é uma crônica que mostra a dura e linda vida de ser professor.
E "Leiam bastante" é uma crônica bem engraçada que tem como enredo uma professora -de Literatura, caso não me engane- que leu apenas " O Guarani do escritor José de Alencar. E os alunos desta professora começam a fazer perguntas e perguntas -e as respostas são as mesmas.
Ele não resume-se a crônicas sobre professores e sala de aula; Tem crônicas sobre os mais diversos assuntos.
O livro é muito bom mesmo. Adorei.
Sempre que dava uma passada na livraria achava o livro bem bonito, até que um dia descobri que o Victor já tinha este livro; aproveitei, peguei, e o li.
É uma leitura leve -e agradável.

~Mais livros na estante #5

Olá, não sabia ao certo quando faria o post de "mais livros na estante", e hoje, quando eu estava -quase chegando- na faculdade, um cara tava vendendo livros MUITO barato. Eu, claro, antes mesmo de ir pra aula, fui comprar livros ;)

Comprei 4(2 para mim, e dois pro Victor) e ganhei 2 de uma colega de sala(Lorena, super obrigado, ;* )
Além de que, já tinha comprado semana passada um livro da Rochefort e um dicionário de Francês - Português.

A era da comunicação - Pierre Babin

Introdução à teoria da informação - Elwyn Edwards

 

Pequeno dicionário Francês - Português - PauloRonai

Printemps Au Parking - Christiane Rochefort

Estudos de Português para o 2° grau

Magistrando a Língua Portuguesa 

Literatura Brasileira - Textos e Testes

Estudos de Literatura Brasileira - Douglas Tufano.

Ulysses

                                 
Então, este livro. O que falar dele? Pela primeira vez, vou postar uma parte da sinopse do livro e vocês terão uma noção do que  livro se trata.
Sinopse: "Um homem sai de casa pela manhã, cumpre com as tarefas do dia e, à noite, retorna ao lar. Foi em torno desse esqueleto enganosamente simples, quase banal, que James Joyce elaborou o que veio a ser o grande romance do século XX."
 
É, isso mesmo que você acabou de ler, o enredo baseia-se nisto: Um dia na vida de um cara. Um tema -quase- banal... Mas que rendeu sabe quantas páginas? Simplesmente, 1.106.
Eu tinha muita curiosidade em ler e ganhei de (Do Victor <3) presente de Aniversário. Comecei a ler no dia mesmo.
O livro já me ganhou pela introdução com bastante explicações.
O livro parece ser -e é- bastante grande, e complicado. Mas como tem logo no começo: "Assim (e contando com a sólida introdução do professor Kiberd para contextualizações mais gerais), tentamos apresentar o Ulysses como o que ele deve sempre ser em primeiro lugar: um romance, talvez o maior romance de todos, e não um quebra-cabeça exemplar."

E uma coisa eu digo: Vocês verão um personagem, realmente, humano. Não que em outros livros não tenham humanos, mas, ao meu ver, o Joyce conseguiu descrever/fazer um personagem que assemelha-se às pessoas.
A descrição neste livro é outra coisa bem interessante, leia o trecho: "Ele tirou o rolinho de fiodental do bolso do colete e, rompendo um pedaço, tangeu-o prontamente entre cada dois de seus dentes sujos."  página 261
 
Este livro, para mim, foi um desafio -e o venci ;)
E, é sim um livro que eu recomendo, caso goste de livros antigos, bem escrito, e "não-fácil".
                   

A Abadia de Northanger

                                          

A Abadia de Northanger é um romance delicioso de Jane Austen. Apesar de não ser tão conhecido como Orgulho e Preconceito ou Razão e Sensibilidade - e apesar de eu nunca ter lido esses últimos - aposto com facilidade que esta divertida obra é uma das melhores já elaboradas pela escritora britânica. Bem longe de ser um romance água com açúcar, com mocinhos que fazem as leitoras suspirarem e derramarem lágrimas - reações talvez um tanto exageradas - ao longo das páginas, esta obra nos apresenta a história de Catherine Morland, uma jovem de família modesta, que vive no campo, e que nunca demonstrou nenhuma qualidade em especial. Meio levada, mas sempre obediente, cheia de virtudes e defeitos, e até um pouco feia - essa é a heroína de nossa história até seus 15 anos.
  Com o auge da adolescência, a beleza de Catherine começa a aflorar - não de forma estonteante, mas de maneira que passa a ser descrita como "quase bonita" pelos pais - e ela se dedica mais aos estudos. Em meio a sua vida pacata, afunda-se na leitura de romances, e passa a desejar que a sua vida seja digna de ser retratada nas páginas de alguma grande obra. A rotina do dia-a-dia, porém, não lhe oferece oportunidade para grandes feitos. Eis então que os Allen, um casal amigo de sua família, resolve viajar para a cidade de Bath, e se oferecem para levar a jovem com eles. Decidida que, naquela cidade, viverá enfim a grande aventura de sua vida, Catherine parte sem demora.
  A princípio, porém, a vida em Bath se revela igualmente pouco atrativa. Frustrada, a protagonista só vê esperança quando Sra. Allen encontra uma antiga conhecida da época de colégio, a Sra. Thorpe, e Catherine conhece Isabella Thorpe, sua filha. As duas então tornam-se amigas inseparáveis - até a chegada de James, irmão de Catherine, e do início de um romance entre o rapaz e Isabella.
  

  O mais interessante deste romance é que Jane Austen está sempre frustrando as expectativas dos leitores. Como faz questão de deixar claro em sua obra, essa não é a história de uma grande heroína, que vive uma grande aventura e descobre um grande amor. Essa é história da vida de Catherine, com todas as emoções que uma adolescente de sua época poderia viver. É um livro divertido e gostoso de se ler, onde se critica sutilmente a hipocrisia e o cinismo.
  Catherine, até então inocente em sua calma vida no campo, tem um choque de realidade quando passa a conviver com os mais diversos tipos de pessoas, conhecendo melhor a natureza humana e a si mesma. 

  Outro interessantíssimo jogo de ideias apresentado no livro é a dualidade entre a vida real e o imaginário. Até que ponto vale mergulhar na imaginação, nos perdemos em nossos sonhos e devaneios, e em qual momento é necessário despertar para a vida e saber distinguir o imaginário do real?

  Diferentemente de outros romances, que conquistam o público pela dramatização em excesso de um determinado aspecto da vida - romance, tristeza, vingança, etc -, A Abadia de Northanger cativa o público por ser simples e completamente verossímil, completamente passível de se passar por uma história verídica, se assim a autora desejasse fazer.

  Li o livro em um dia; os capítulos são pequenos e, apesar das quase 300 páginas - a minha edição é um pocket da Martin Claret - a leitura flui rapidamente você nem sente o tempo passar. Recomendo demais, mesmo para quem não goste de Jane Austen, pois aqueles que já leram diversas de suas obras afirmam, de forma unânime, que esta obra se destaca muito das outras da autora.