Terras Metálicas

Sinopse: A Última Guerra lavou a atmosfera com uma massa nuclear, tornando-a incapaz de sustentar a vida. Para continuar sobrevivendo, a humanidade precisou se adaptar, isolando-se numa atmosfera artificial: a Esfera, local onde tem se mantido com o passar das gerações. A utopia da sociedade reinou desde então, com a paz sendo mantida com mão de ferro pela Elite. Mas essa paz pode acabar… Raquel é uma recém-formada em primeiro nível na Academia, que passa seu tempo livre entre Saturno – o parque temático da Esfera – e divagações sobre seu sonho de voar. Ao iniciar uma nova etapa de vida, ela vai encarar a cerimônia de implante que pode tornar esse sonho realidade, se a habilidade dos Túneis lhe for conferida. Mas essa nova etapa também vai levá-la por caminhos perigosos… Raquel descobrirá que o IA, responsável por todos os sistemas de sobrevivência da Esfera, está com os dias contados. Como manter a sanidade sabendo que a vida tal qual você conhece está para acabar? Raquel ainda não tem essa resposta, mas vai precisar encontrá-la. E para isso ela precisará, mais do que nunca, da ajuda de seus amigos… Tashi, Tales, Ângelo, Camila, Liceu, Isabela e Nirvana lhe darão sustentação quando tudo o mais na utópica Esfera estiver ruindo. (via Skoob)

   Bom, esta é a proposta do livro. Ele é um Infanto-juvenil.

  Raquel é a personagem central, tem 12 anos, sonha em ser uma Túnel - nome usado para designar indivíduos que tem a capacidade de mover objetos com a mente. Tal habilidade pode ser conquistada através de um chip instalado na medula (?) do indivíduo, e que pode te garantir uma das quatro habilidades: Túneis, Sibérios (que podem esfriar ou resfriar as coisas), Antenas (que podem ler a mente das pessoas), e Bios (que controlam o corpo). Após o implante, o chip pode, ainda, não provocar nenhuma alteração, e a pessoa se torna, então, um Exilado (aqueles sem nenhuma habilidade). 

  Ela é uma personagem que, como tantos protagonistas, pode acabar caindo no desagrado dos leitores, e tem diversos amigos: Tales, Camila, Giovani, enfim.

  É um livro que com mais de 600 páginas, e, é um infanto-juvenil de aventura. Os capítulos são grandes, com uma média de 20 páginas, e durante o início do livro, poucas coisas realmente relevantes são apresentadas.

  A leitura, para ambos, não foi tão prazerosa, mas, um dos motivos, é que não gostamos, ou melhor, não temos hábito de ler infanto-juvenis.

Enfatizei esta palavra, “infanto-juvenil”, pois, caso não goste do estilo, não arrisco-me a recomendar este livro, que também possui alguns erros – de pontuação, e afins. 

  Um ponto positivo é que, tanto o tamanho da fonte e o espaçamento são bons, e nada tem-se a reclamar quanto à diagramação do livro.

  Então, o que digo, e repito, se curte, de verdade, um livro infanto-juvenil, arrisque-se, se quiser; pois, desculpem-nos a sinceridade, mas não iremos –à troco de livros, nem de coisas do tipo- recomendar um livro que não nos interessou, ou pior,  um livro que a leitura não nos agradou.